É bom ver redes sociais com o propósito da Vero crescerem. A liberdade de informação e interacção sempre foram o propósito da Internet mas nos últimos anos, as redes agregadoras de massas, começaram a moldar esse propósito ao controlar indirectamente aquilo que os seus utilizadores acordaram inicialmente quando se registaram. A Internet para além de continuar a ser uma enorme fonte de informação também continua a ser um oceano de repleto de talentos, ao que a meritocracia foi sendo numa palavra forte com o surgimento das primeiras redes sociais. A possibilidade de originar um alcance de conteúdos de forma orgânica foi bem tentadoras para quem buscava algo fora dos métodos tradicionais até então. Contudo, aos poucos as empresas que foram dominando as redes e tornaram-se gananciosos demais ao ponto de destruir todo o propósito original do momento de quando as criaram. O forte ataque às redes que se tentam intrometer no assunto é evidente. Uma rede social sem anúncios e sem feeds controlados, é uma verdadeira ameaça a quem lucra milhões neste momento. Directa ou indirectamente, é uma ameaça global tanto a fonte como as empresas que se encontram relacionadas e que têm financiando este sistema. Partilhar conteúdo tornou-se instintivamente menos convidativo. E as reacções começaram a diminuir. Já não é o utilizador que comanda o que vê. É um sistema de algoritmos que domina a parada. E é por isto que é importante redes sociais como o propósito da Vero neste momento, independentemente do que venha a acontecer no futuro. As falhas das redes sociais que dominam o panorama digital actual estão detectadas há muito, falta é coragem aos influenciadores para dizerem basta e mudar de casa. Não tenho dúvidas que muitos já pensaram não ter talento nenhum com os controlos evidentes dos terríveis algoritmos. E que muitos deixaram de acreditar nas suas potencialidades por causa de um alcance escuro dominado por interesses monetários. Que a meritocracia volte a ser dominante na Internet.
Nova polémica nas redes sociais, e mais sinais claros de uma profunda ditadura que se vai apoderando cada vez mais dos espaços digitais. Actualmente, ter uma opinião diferente numa rede social é complicado. Mas mais complicado ainda, é conseguir fazer humor com isso, ou ser bem interpretado. Ontem, do nada, surgiu mais uma polémica de uma entrevista de há seis anos a José Cid, conduzida por Nuno Markl. Sim, há seis anos! Mas que valente desenterro, caríssimos! Não querendo estar a ser advogado do diabo, diria que José Cid, sempre foi assim, e ouvindo com atenção ao que o respeitado músico disse, creio que houve, mais uma vez, um claro exagero alimentado pela patrulha do politicamente correcto das redes sociais. Mas, como se isso já não bastasse, ainda meteram as ingénuas gargalhadas de Nuno Markl ao barulho, como se essa acção fosse uma espécie de concordância com o que Cid, tinha acabado de dizer. Incrível. As pessoas andam claramente sedentas de sangue e violência, e creio que não seja um problema típico português, mas sim dos seres humanos que pairam pela Internet. As pessoas estão a perder o juízo! A Internet está a tornar-se uma espécie de ditadura, e já venho a defender isso há imenso tempo. A cada dia que passa fico cada vez mais surpreendido com a violência verbal que circula pelos espaços de comentários de algumas publicações. Creio que a Internet tornou-se um autêntico refúgio para as pessoas frustradas, insultarem e criarem guerras em tudo o que mexe. E temo que um dia, seja preciso pedir autorização a alguém antes de publicar seja o que for, em qualquer espaço digital. Já fui mais amigo do Facebook, mas actualmente vejo aquele espaço como um autêntico refúgio de parasitas frustrados, que procuram descarregar os seus problemas do dia-a-dia em tudo o que mexe. O linchamento tornou-se um entretimento, e sinceramente, não sei como é que isto irá terminar. Já me senti mais livre na Internet.
Sabem aquelas aplicações estúpidas que existem no Google Play? Sim, aquelas aplicações parvas que normalmente o amigo nerd faz questão de fazer download e que insiste em exibi-las para que todos vejam e experimentem, mas que são inúteis e verdadeiramente estúpidas? Pois bem, aqui estou eu para realizar pequenas “análises/criticas” a essas aplicações miseráveis e dar também a conhecer o que de pior existe no Google Play.
A abertura do Blog do Rabiscos de um Maldisposto permitiu que novas portas se abrissem e que, principalmente textos mais longos fossem aqui armazenados sem qualquer restrição. E assim será.
A rubrica “Apps Rabiscadas” é assim apresentada e breve será elaborada a primeira análise.