Sou o único a achar o "E Se Fosse Consigo", ridículo?
Lembram-se do Minas e Armadilhas da SIC? Não? Pronto, as Chamadas do Nilton também servem. Sabem aquela sensação de que vos estão a espetar um grande barrete? Pronto, é basicamente isto, o que a SIC anda a transmitir todas as Segundas-feiras.
Primeiramente, o “E Se Fosse Consigo”, não consegue de forma alguma corrigir qualquer comportamento. Um programa altamente baseado nas redes sociais e em todos os aspectos do “politicamente correcto”, jamais poderia passar seja o que for para o telespectador, a não ser a pura e simples demagogia do 5 a 7 minutos de entretenimento. Para além disso, todos os que já meteram os pés na rua um dia pelo menos, já se cruzaram com inúmeras situações destas e claro está, algumas até fazem parte do quotidiano da vida. E não, não quero dizer que isto sejam situações que devam ser ignoradas, mas não é por estarmos a assistir a situações como estas, que do nada vamos começar a soltar a nossa veia heróica e a intervir em tudo que sejam pequenos ou grandes conflitos. Portanto, continuo a não ver interesse neste programa e ainda não percebi a real finalidade dele, a não ser alimentar o politicamente correcto e uma continuação da vida diária nas redes sociais. Toda a gente repara, mas pouco se faz.
Contudo, desta vez creio que passaram todos os limites, quando do nada surge Catarina Martins, líder do partido Bloco de Esquerda. Não quero levantar aqui suspeitas, mas tudo seria demasiado fantástico para correr daquela forma. Aliás, até há uma frase que deita tudo por terra – “Com certeza que se fosse consigo também não gostava”. Ao ver tal cena, só tenho a dizer que a Catarina Martins continua bem afinada como actriz.
Senhores da SIC, não vão por aí... a sério. Juntem meia dúzia de psicólogos, sérios, e lancem o debate. Certamente que será muito mais produtivo e terá bem mais audiências.