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Rabiscos de um Maldisposto

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Estou um pouco cansado desta imprensa doente por dinheiro

por Rabiscos de um Maldisposto, em 07.05.15

Então sempre fizeram questão de entrar pela vida do Hugo Almeida adentro. Segundo alguns meios de comunicação, o avançado foi pai de uma menina em Janeiro de 2013, que aconteceu de uma relação extraconjugal. Ora aqui está uma notícia que realmente importa para a felicidade de todos os portugueses. Aqui numa de curiosidade até gostava de saber o que sente um jornalista, quando entra pela vida privada de figura pública tão reservada como é por exemplo a do Hugo Almeida.

Lá porque se trata de um jogador de futebol da selecção nacional, que por acaso nem se tem notado lá muito nestes últimos jogos, isso não é motivo para se expor certos assuntos da sua vida pessoal. Contudo a razão aqui é bem óbvia: os mexericos são bem tentadores e são uma verdadeira mina de ouro em Portugal. Os portugueses são uns curiosos de primeira e quanto mais for sensacionalista o título da notícia, melhor. Ou não fosse o Correio da Manhã o jornal que mais vende em território nacional.

Não sou totalmente ingénuo e sei que existem figuras públicas que alimentam a especulação e outras até vivem mesmo disso. Mas também conheço quem faça o contrário e esconda aquilo que a praça pública não precisa de saber. Independentemente de qual seja a preferência da pessoa, acho que todos temos o direito à privacidade e certos assuntos nunca deveriam ser tornados públicos. E aqui não consigo culpar unicamente a imprensa, embora seja a principal responsável, o consumidor é quem dá a palavra final.

Se Hugo Almeida tinha uma filha secreta, a partir de hoje deixou de ter. Essa é uma das rápidas conclusões que se tira por causa desta sede de vender notícias que pouco ou nada importam a pessoas que têm mais com que se preocupar. No fundo o tema não é propriamente novo, mas julgo que já estamos um pouco cansados desta imprensa doente por dinheiro.


Crianças descontroladas na Internet

por Rabiscos de um Maldisposto, em 24.03.15

Não sei se já tiveram a oportunidade de ler o artigo «Há jovens a autoflagelarem-se nas redes sociais» do jornal Público, mas se tiverem um tempinho, leiam porque está muito bom. Na verdade apenas resume e conta aquilo que “nós”, utilizadores de redes sociais, andamos a assistir.

“Ellie, agora com 19 anos, começou aos 15 a atacar-se a si própria de forma anónima. Aos 17 anos contou a sua história à organização Selfharm. Criou vários perfis anónimos e escreveu comentários no seu perfil verdadeiro. “ – A grande questão que se coloca é: onde é que andavam os pais desta criança, antes de isto tudo começar? Como é que uma criança sente a necessidade de estar a fazer este tipo de coisas, se está a ser vigiada pelos pais? Não se compreende, porque de facto não existe vigilância nem interesse de ver por exemplo o histórico do computador dos filhos.

Claro que até posso estar a generalizar, e até há casos em que os filhos apenas seguem os exemplos dos pais – sim, há pais que são umas verdadeiras abéculas - e é por aí que começa a tal dependência de ser o centro das atenções. Qual é a necessidade de partilhar a vida toda e de estar constantemente a actualizar um diário “público” com fotos e vídeos pessoais? Há assim tanta necessidade? Os cérebros destas pessoas não funcionam correctamente, na minha humilde opinião.

É óbvio que o senso comum vai simplesmente culpar as ferramentas disponíveis na Internet ou até em casos mais graves, acusar a Internet do que simplesmente culpar os pais ou até mesmo aquele núcleo familiar. Consinto quando me dizem que é difícil descobrir se uma criança é vítima de bullying na escola, mas sofrer de bullying na Internet já me deixa muitas dúvidas, e se o acontece, é porque há claramente um défice de atenção dos pais.

Estas coisas só acontecem porque não existe controlo e nem há interesse em saber o que estas crianças fazem durante tantas horas em frente a um computador. Mas um pai ou uma mãe era capaz de tolerar comentários ofensivos na página de um filho? Não creio. Então só vai de encontro com aquilo que eu defendo: as crianças andam à solta na Internet, e a culpa não é das plataformas digitais, mas sim dos pais.


O cigano aflige mais do que o terrorista

por Rabiscos de um Maldisposto, em 23.03.15

Caminhamos no sentido de combater qualquer força terrorista mas continuamos a ter receio da etnia cigana. Porque é que continuamos a ter tanto medo de confrontar afinal os ciganos? Os ciganos são assim tão maus, ao ponto de generalizar de tal forma que convém nem sequer fazer piadas sobre eles? Por acaso até tenho sorte, porque sei que a maioria dos ciganos são analfabetos, caso contrário estaria neste momento a pôr em risco a minha sobrevivência e a privacidade do meu computador, será isso?

Intriga-me o facto de este povo continuar a viver livremente sem qualquer pressão social. Incomoda-me profundamente aquela frase mesquinha “posso ter problemas com qualquer raça, menos com pessoas da etnia cigana”. Mas porquê? Porque é que a nossa força policial tem medo de impor regras a esta etnia? Não se compreende. Não se compreende mesmo.

Vi há tempos uma reportagem que me deixou profundamente enojado e maldisposto sobre a cultura cigana e toda aquela história à volta dos casamentos e costumes. Mas esta gente não evolui? O que se passa com os nossos serviços sociais para permitirem tamanha barbaridade, como por exemplo o casamento de menores?! Não faz sentido!

Armas… Como é que esta gente adquire tantas armas? É conhecimento geral que os bairros onde os ciganos regularmente habitam, existem armas ilegais com abundância, contrafacção, droga, pirataria, etc... Mas porque raio não existe um maior controlo? As feiras são um paraíso de ilegalidades e toda a gente sabe disso, mas porque não aparece por lá uma brigada qualquer para fazer uma limpeza? Mas uma limpeza a sério! Há assim tanto medo?

As rixas também são giras. De vez em quando lá surge mais uma ou outra notícia engraçada, de que famílias ciganas andaram aos tiros e coisas desse género. O normal é que quase sempre existe baixas, mas quando não acontece, trata-se de algo habitual para a sociedade. Andar aos tiros em pleno bairro social é apenas vulgar se tiverem pessoas de etnia cigana. Pelo menos é isso o que normalmente acontece.

Racismo. Lutamos todos os dias para aumentar a igualdade, mas depois deixamos os ciganos de lado, porque toda a gente quer estar bem longe deste povo. É um raciocínio engraçado – quando já quase não existe generalização com a raça negra - mas quando se trata de abordar a etnia cigana, já só vem à cabeça “estes gajos só fazem merda”.

O mais fácil é deixá-los em paz, eu sei disso. Essa forma de pensar já está de tal forma incutida na sociedade, que agir assim, já se tornou quase um comportamento de culto.


Programa "Vem" não serve para jovens inteligentes

por Rabiscos de um Maldisposto, em 21.03.15

Podia começar a minha manhã de Sábado a falar do grande Gustavo Santos ou até mesmo das fotos parvas do Cláudio Ramos, mas não. Vou dedicar o meu precioso tempo a falar do programa “Vem” que o governo decidiu criar para apoiar o regresso dos milhares de emigrantes que decidiram abandonar a anedota deste país.

Então mas depois de tanta humilhação e de inúmeros avisos de quem se encontra no Governo, para que os jovens abandonassem o país e que procurassem outras oportunidades pelo mundo, decidem agora avançar com programas para que regressem? Mas estes senhores pensam que estamos a comer gelados com a testa? Senhores que andam a governar Portugal: os jovens não estão a dormir! Quem emigrou sabe bem o que teve de passar para conseguir sobreviver e principalmente para conseguir alguma estabilidade! Ninguém vai cair nessas jogadas de campanhas eleitorais!

Estes senhores não têm mesmo vergonha na cara! Para além de tentarem seduzir os inúmeros jovens que se encontram bem lá fora, ainda querem atirar areia para os olhos dos que se encontram cá, nesta miséria de país! Toda a gente sabe que qualquer licenciado actualmente em Portugal tem de fazer praticamente o impossível para arranjar um mísero emprego na sua área. Não sei porque continuam a pensar que as pessoas não estão informadas. Basta passar em frente a qualquer Centro de Emprego para perceber que todas as faixas etárias estão seriamente afectadas com o estado da podridão deste país.
Seria de facto uma burrice para qualquer jovem voltar para Portugal depois de estar empregado, remunerado, com reconhecimento, com direito a férias, subsídios de doença, licenças de maternidade e paternidade, e voltar para um país que não está de todo estabilizado e que continua a ser governado por pessoas que já demonstraram não merecer a confiança de ninguém e, Infelizmente, a nem a oposição transpira confiança para o futuro do país.

O período do vale tudo já está quase a chegar. Portugal em breve passará a ser o país das maravilhas.

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