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Rabiscos de um Maldisposto

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Em Portugal, jamais haveria um “Je suis Charlie”

por Rabiscos de um Maldisposto, em 27.02.16

O caso do cartaz com a frase "Jesus também tinha dois pais", fez-me pensar e questionar: se por ventura, existisse grupo de atrasados mentais que se lembrassem de rebentar com os miolos de quem se atreveu em utilizar a liberdade de expressão de forma de humorística e abordar o tema adopção gay, jamais haveria e por mais hipócrita que fosse, algo semelhante a uma mobilização semelhante à do “Je suis Charlie”.

Para além disso, e como é costume em Portugal, quem geralmente se atreve a testar a verdadeira liberdade de expressão, tem tendência a poucas horas depois de pôr o rabinho entre as pernas, e assumir que foi um simples erro.  O Bloco de Esquerda por exemplo, que é liderado por Catarina Martins, preferiu dizer apenas: "Não foi compreendido e como não foi compreendido é um erro", do que propriamente insistir que de facto não se tratou de uma simples analogia com um pouquinho de humor.


As crianças pagam menos

por Rabiscos de um Maldisposto, em 23.02.16

Caros seguidores, mas que raio de palhaçada é esta das crianças pagarem menos à entrada de qualquer espaço? Isto é um profundo absurdo! Um autêntico roubo aos crescidos que alimentam estes seres, e que geralmente pagam o dobro!

Esta estupidez tem de acabar. Porque é que uma criança paga 2 e o adulto paga 4 numa sessão de cinema? O adulto ocupa duas cadeiras na sala? A criança ocupa meia? Quem é que se lembrou desta profunda estupidez que cheira a merda por todos os lados? Incrível! Isto é absolutamente surreal! Já para não falar de que geralmente são as crianças que tendem a tornar as sessões de cinema absolutamente horríveis com gritos histéricos e gargalhadas inteiramente fora de horas! E quando os pais se lembram de lhes repreender praticamente de megafone na mão enquanto a sessão decorre? É para isto que os adultos pagam o dobro? Cambada de carneiros charlatões!

Já está mais do que na altura de acabar com esta medida hipócrita.


Kizomba - assim ou assado?

por Rabiscos de um Maldisposto, em 22.02.16

As mulheres pedem a igualdade de direitos entre sexos e o fim do machismo, mas depois arrastam-se cada vez mais para o Kizomba. Ora, sendo que o estilo de música africano está cada vez mais em destaque (já há inúmeras estações de rádio portuguesas completamente apetrechadas de músicas desse género), pergunto-me: as pessoas percebem mesmo o que estão a ouvir? E o que estão a cantar?
Mulheres - em quase todas as músicas Kizomba, vocês, mulheres, sãoconsideradas literalmente o cancro de todas as relações (é exactamente essa a expressão e sem qualquer exagero). Se escutarem bem com atenção, nas músicas Kizomba, são sempre as mulheres que deixam, são sempre as mulheres que traem, são sempre as mulheres que não prestam, são sempre as mulheres que foram burras e mais tarde vão-se arrepender, etc, etc, etc.
Então sendo assim, como é que ficamos? É que estar a assistir a esta moda crescente de música africana extremamente racista, e ao mesmo tempo, pedir e lutar pela igualdade dos sexos, é algo que não faz muito sentido na minha perspectiva.
É para ouvir e ignorar as letras? Ou é para ignorar de vez? Entendam-se.


As novas músicas de Justin Bieber

por Rabiscos de um Maldisposto, em 20.02.16

E de repente, toda a gente começou a adorar as músicas de Justin Bieber - “Ah, gosto muito das novas músicas do Justin Bieber”, “Nunca imaginei que vir a gostar de músicas do Justin Bieber”, “Agora sim, o Justin Bieber acertou na qualidade das músicas!”.

Tenho uma novidade para vocês, caros atrasados mentais que demonstram tal afecto pelo retardado do Bieber: tanto as novas, como as antigas músicas do Justin Bieber, ainda continuam a ser uma valente porcaria. A qualidade não se alterou. E as suas músicas continuam a ser a mesma diarreia sonora de sempre, assim como as suas letras, que são digeridas especialmente aos adolescentes fúteis e mimados.

Portanto, não tentem arranjar pretextos nem tão pouco justificações para as partilhas do vosso mau gosto no Facebook, porque na realidade, vocês nunca tiveram bom gosto.  


Imprensa de estrume

por Rabiscos de um Maldisposto, em 18.02.16

Sou-vos muito sincero, caros seguidores: uma notícia que comece com "Tornou-se viral nas redes sociais", é uma notícia que se torna automaticamente irrelevante para mim.
Neste momento, está em voga alimentar o jornalismo "esterco", e muito honestamente, eu não estou para isso.
Bem sei que o nosso país é pequenino. Somos pouco mais de 10 milhões de habitantes, (isto, se ainda não fugiram mais uns quantos, para limpar escadas), mas caramba, julgo que não é por isso que a imprensa portuguesa precise de virar a lixeira literária. Mas pior, é mesmo quem compra, quem oferece cliques, e pior ainda, quem subscreve.
Não e importava nada de voltar a ver serviço de excelência, nomeadamente jornalismo de investigação, onde poderiam juntar os jornalistas estagiários juntamente com os mais experientes, e aí sim, criar novamente aquela fórmula mágica que vende e informa com qualidade.
Enquanto não houver disso, ou pelo menos indícios, jamais lerei ou apoiarei estrume jornalístico.


Colegas de trabalho que vendem rifas

por Rabiscos de um Maldisposto, em 17.02.16

Se há coisa que nunca falha numa empresa com um núcleo mediano de funcionários, é o frustrado que insiste em chatear os colegas para lhe comprarem rifas. 
E porque raio é que existe sempre um anormal destes nas empresas? Ninguém sabe. É um mistério. Um absoluto mistério.
Ora, quem compra geralmente as rifas, sabe são uma treta. Para além de os prémios serem geralmente uma valente merda, quem compra pouco tempo depois acaba por deitar o comprovativo ao lixo. E o problema nem é o valor da bosta da rifa, porque geralmente são valores simbólicos e até dão para descarregar as moedas escuras que andam a pesar na carteira, mas sim a insistência do frustrado que dia após dia insiste como um valente cabrão e anda sempre apetrechado com aquele conjunto de folhas.

Claro que após várias tentativas, há sempre quem desista de aturar o tipo do costume, e até já se fartou de lhe dizer que não com sorrisinhos falsos, mas quando vê que já não tem paciência para mais, acaba por ceder e oferecer-lhe a porcaria do dinheiro.

Na minha opinião, deveria existir um regulamento em cada empresa que permitisse foguear o primeiro individuo que tivesse a ideia de vir tentar cravar uns trocos aos colegas. Creio que desta forma, estas questões pertinentes acabavam de imediato e em dias de Inverno, sempre dava para poupar na utilização de aquecimentos.  

Li pela Internet e reparei que houve muita gente surpreendida com a notícia de que uma mulher nos Estados Unidos tinha guardado um “Happy Meal” durante seis anos e para seu espanto, os panados de frango e as batatas do menu, ainda se encontravam intactos.
Honestamente, não fiquei muito surpreendido coma notícia nem com as reacções. Contudo, gostaria que alguém fizesse uma espécie de estudo sobre a vida dos funcionários da McDonald’s para verificar se também sofriam grandes alterações. Também gostaria de saber se o salário de um funcionário da McDonald’s, também se alterava com o passar dos anos ou se continuava intacto como as batatinhas e os panadinhos da americana maluca que resolveu testar.
Aposto que se calhar o resultado não seria assim tão surpreendente, nem tão pouco notícia, contudo não deixaria de ser engraçado e totalmente vergonhoso, para uma empresa que ganha milhões e para os clientes que tanto exigem a trabalhadores que em plena Europa, são tão explorados ou mais que os trabalhadores fabris do Bangladesh.
Era capaz de ser giro. Eu acho.


Entradas à mesa

por Rabiscos de um Maldisposto, em 16.02.16

Se há coisa que detesto, é quando entro num restaurante e deitam-me aquele lixo a quem chamam de "entradas" na mesa. Bem sei que por uma porcaria de meia-dúzia de euros, há quem humilhe e é humilhado só garantir mais meia dúzia de trocos com cada cliente. Porém, comigo a coisa não resulta, nem mesmo quando fazem questão de colocar a pequenina cesta em cima da mesa, assumindo que não há problema e sem qualquer tipo de compromisso. Mas eu dispenso e dispenso mesmo. Isto tudo porquê? Porque sei perfeitamente que aquilo já rodou mesas e mesas. Desde o pão que é seco e já esteve em várias mãos de crianças, até ao queijo e à manteiga, que se não estiverem fora do prazo, é uma sorte. Já para não falar da cesta, que simplesmente nunca foi lavada e já foi tocada por uma data de gente esfomeada e completamente nojenta.
Mas sei que é pedir demais para as pessoas com menos QI que a malta da Casa dos Segredos para não comerem nem sequer pedirem este tipo de estrume em cima das mesas.
Só me resta apelar para que acabem de vez com essa merda.


Texto dedicado aos festivaleiros e aos encalhados de São Valentim

por Rabiscos de um Maldisposto, em 14.02.16

Quando o imperador Cláudio II de Roma no século II proibiu o casamento em prol de mais homens solteiros nos seus exércitos, já sabia que o amor podia ser uma porcaria quando as pessoas não soubessem a verdadeira definição do amor. Porém, o sacerdote Valentim, tinha de meter o nariz onde não era chamado, e continuou a casar tudo o que era casal e tudo o que era besta. Devido à sua burrice, foi condenado à morte, sendo executado a 14 de Fevereiro. Pior, só mesmo o legado que deixou e que jamais seria capaz de imaginar na porcaria de dia que se tornou. Valentim, neste momento, deve estar mais do que arrependido, até porque deve ser alvo de chacota todos os anos, no mesmo dia, naquele sítio pacífico, onde descansam todos os "santos".

Hoje, para além dos casalinhos que vão fingir sem limites que se amam, vamos também ter os encalhados, que vão tentar minar todas das redes sociais, todos os fóruns e todos os espaços obscuros da Internet, com textos, imagens e até mesmo vídeos, para tentar mandar abaixo o dia de São Valentim.
Ser encalhado nem sempre é fácil, e numa rápida busca, consegue-se perceber que até se pode gastar mais dinheiro sendo solteiro neste dia, do que propriamente estando em modo casal. Em Vila de Vagos, por exemplo, o jantar dedicado ao encalhados, rondará os 14 euros por pessoa. Estar solteiro não é fácil, mas pagar 14 euros, numa de encalhado, não demonstra só ser encalhado, mas também um profundo défice de normalidade. 
Há também para os encalhados que prefiram comididinha típica portuguesa, num dia em que tudo tem a ver com a nossa cultura, onde ronda os 18 euros por pessoa, com animação de vários DJ. Claro que, para aqueles encalhados que desejam arranjar quarentonas, ou quarentões, parece-me a solução ideal. Com sorte, começam a relação no próprio dia e em pouco tempo, ficam viúvos e com todas as dívidas pagas. Já viram bem a perspectiva? Pensem bem nisso. 
De resto, a animação geral será no Facebook. O feed estará mais uma vez inundado de uma hipocrisia brutal, que até o próprio servidor acusará cansaço ao fim das primeiras horas da tarde. O desespero de tentar mostrar aos amigos vai ser tanta, que até vai parecer dia 1 de Abril. 
Felizmente, o dia tem 24 horas, e isto passa rápido.


Violência no namoro

por Rabiscos de um Maldisposto, em 12.02.16

Estava a ler as notícias e fiquei admirando porque há quem diga que a violência no namoro tem sido vista como banal. É óbvio que me preocupa esta situação, mas preocupa-me mais quando vejo "queixinhas" de supostas agressões, quando na verdade e na minha perspectiva (que deveria ser a verdade absoluta), não passam de simples carícias e de actos para apimentar uma relação.
Toda a gente sabe que a questão do beijo forçado, não passa unicamente de uma invenção da mulher, para se sentir uma "presa", super inofensiva. Claro que, quando a situação se passa ao contrário, o homem jamais pode cometer tamanho erro básico de recusar. E se recusar, algo de muito mal se passa com ele. Um beijo de uma mulher a um homem, nunca mas nunca pode ser considerado forçado.
No ano passado, por esta altura, a turma feminina andava completamente histérica com o filme As Cinquenta Sombras de Grey. Foi a loucura. Naquele período todas ficaram amantes do sadomasoquismo, e algumas até nem se importavam de serem encaradas como submissas. Mas hoje já não é bem assim, e o homem já não pode exercer poder sobre elas. 
Mas o pior nem é isso. O pior é mesmo algumas encararem que um simples pontapé na cara, ou uma simples bofetada é considerada como um comportamento agressivo. Incrível mesmo. Desde quando é que uma simples marca na cara, devido a um valente murro, pode ser considerado ofensivo? Algumas até deveriam ter orgulho, porque este acto é o mais claro e sincero sinal de que o namorado/marido, possui um profundo interesse nela. Óbvio que se por acaso acontecessem situações semelhantes ao homem, a estrutura daquela relação demonstrava claramente que estava toda errada. Um homem jamais poderá levar "pancadinhas" de amor: porque afinal de contas, esse é o papel dele, e não dela. 
Portanto, senhoras, deixem-se de queixinhas baratas e aprendam a valorizar quem vos oferece sinais de amor profundo.

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