BRONCA: há por aí um site viral a assegurar que as pessoas que ficam vermelhas facilmente, são mais generosas e inspiram mais confiança – CUIDADO!
Não sei se ainda vou a tempo dado ao número bastante elevado de partidas e de pessoas que citaram de forma fervorosa a mensagem de que os seres que possuem uma facilidade em ficar com a cara vermelha, são de confiança. Cuidado, pois isto é mentira!
Quem é que no seu perfeito juízo acredita numa pessoa que consegue transpirar toda a gordura que ingeriu nas últimas 48 horas, só através dos poros da cara? Ninguém? Pois! É que ninguém com dois dedos de testa é capaz de estar a prestar atenção a uma pessoa assim.
E começa logo assim: “A primeira boa notícia é: as pessoas não te acham parvo, e ainda te acham uma pessoa mais confiável. E a segunda: na verdade, não se trata de apenas parecer mais virtuoso – um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology (publicação Associação Americana de Psicologia) ” – Epá, mas que grande alegria que deve ter sido lá em casa dos bichinhos do mato da timidez ao ver esta notícia. Imagino o fartote que foi ao terem visto pela primeira vez, alguém a defender as suas causas. Mas meus amigos, eu continuo a achar-vos parvos. E então se me apresentam este site ou estas justificações como validas, não só vos acho parvos, como também vos chamo de inúteis e de acéfalos. É só elogios, já viram?
Jamais confiaria num tipo que anda constantemente de cara vermelha a cada pergunta que lhe faça ou a cada coisa que lhe diga. Para além disso, nunca saberia se ele estava sóbrio ou não no momento que estava a conduzir ou até mesmo a trabalhar para mim. Parece-me demasiado óbvio que esta gente vive a vida toda de cara vermelha porque apenas se querem sobressair dos restantes seres vivos, não pela inteligência, não pela roupa que vestem e nem tão pouco pela sua cultura que possam ter, mas sim pela carinha vermelha que apresentam e que geralmente também acarretam algumas sardas. Merdas que um adulto qualquer dispensa bem, mas que para um adolescente é praticamente indispensável se quiser concorrer aos próximos Morangos com Açúcar.
Fico-me por aqui porque já dispensei demasiada atenção a essa gente, mas tinha mesmo de ser. É que parece que não, se nós não metermos essa gente na linha daqui a pouco até temos “cenouras” a dar-nos ordens!
Já estava a demorar muito para surgir uma moda 100% compatível com os pobres. Faltava-lhe era apenas o essencial: o nome.
“Souping” é a cena do momento. Se és refugiado, emigrante ou simplesmente universitário e vives os euros ao limite, junta-te à moda do souping. O “souping”, consiste num regime alimentar à base de sopa, que pode durar três a sete dias. Dizem que o objectivo é desintoxicar o organismo, mas na minha opinião o objectivo é unicamente poupar dinheiro e trabalho para fazer qualquer coisa decente à hora do almoço e do jantar.
Quem diria que até mesmo os nossos antepassados eram tão à frente do tempo deles, porque já praticavam o “souping” e nem sabiam. Isto tudo claro, porque nunca nenhum idiota se lembrou de ter dado um termo tão apaneleirado à refeição mais básica de sempre e de estar na moda, inventar novas modas.
Mas verdade seja dita: a vida de quem trabalhava noite e dia a limpar escadas em França e come sopa e pão seco ao almoço e ao jantar, esta nova moda ganhou outra relevância e contornos ultra modernos. É que se por ventura ouvirem algum familiar já neste Verão a vomitar a palavra “souping”, não caiam na asneira de dizer que é uma burrice. Engonhem à vontade, e digam-lhes que desconheciam por completo essa nova moda e que se sentem fascinados pelo termo. Eles adoram.
Enfim. Quando o simples momento de estar a comer uma sopa, passa a ser considerado estar a praticar a moda do “souping”, já se começa a perceber que o mundo está praticamente a dar as últimas.
Já há muito que defendo com unhas e dentes, que não há grávidas bonitas. Elas de facto não existem, e por muito que tentem, nunca conseguirão. Até aqui, sempre tive a imagem da típica mulher prenha, tal como se de um hipopótamo se tratasse. E a cara de enjoada a toda a hora, também nunca ajudou. Faz parte do menu: prenha + mais cara de enjoada. Porém, e para o bem do mundo das observações e das críticas, surgiu um novo fenómeno neste universo: As grávidas magras e feias. Carolina Patrocínio, é a pioneira nesta matéria. A apresentadora da SIC conseguiu inovar no que toca à típica mulher grávida, e conseguiu reunir outras opiniões e dos clichés fofinhos para além do típico: "a gravidez não é doença". Amigos da saga Alien, ora digam lá se a nossa prenha "XS" não é a carinha chapada da Ripley? Tenho orgulho na nossa grávida musculada, que partilha a cada instante fotos nas redes sociais das suas sessões de ginásio, e que prova a todo o mundo que não é só na Etiópia que se encontram grávidas com menos de 40 Kg. Depois desta segunda gravidez, posso concluir com toda a certeza que existem grávidas feias gordas e magras. Obrigado, Carolina.
Acho que entendi finalmente a quem eram dirigidas aquelas as bocas sobre os portugueses viverem acima das suas possibilidades. Grande Paulo de Morais, sim senhor. Fiquei sensibilizado com a falta de noção do Paulinho, o caçador de corruptos. Paulo de Morais estava tão iludido no tema corrupção, que até se esqueceu de medir a sua popularidade e de realizar um estudo, sobre qual seria a probabilidade de obter os tão desejados 5%. Claro que Paulo de Morais, cagou nisso tudo e fiou-se no populismo barato e na capacidade de traduzir tudo em votos. Era óbvio que tinha tudo para correr mal. E correu. Paulinho de Morais, perdeu claramente as eleições e para além disso, não obteve os 5% que lhe permitiriam recuperar o seu investimento. Foi uma pena, mas o Paulo tem o essencial de um político: não tem comportamentos exemplares. E se todos procuravam um português que arriscasse viver acima das suas possibilidades para servir de exemplo no futuro, Paulinho, o caçador de corruptos, poderá ser recordado com grande carinho nesta matéria. Paulo de Morais, apesar do fracasso eleitoral, (nada surpreendentemente, diga-se com toda a certeza) não teve absolutamente vergonha nenhuma na cara, e realizou um peditório no Facebook para que os tansos que o apoiaram (que apoiaram uma campanha acima das suas possibilidades, e sem qualquer critério) pudessem contribuir para amortizar a sua divida. Nada contra o peditório de Paulinho, o caçador de corruptos. Só que não deixa de ser absolutamente irónico ver um ex-candidato a Presidente da República, estar nesta situação humilhante, e existirem apoiantes desta profunda campanha enganadora e sem qualquer sentido. Alguém haverá de pagar, não é Paulinho? Deixa lá. A Maria Subvenções de Belém, também está no mesmo barco, mas se calhar não tem os mesmos padrinhos do que tu. Porra, Paulo! Até nisso falhaste!
Já estão mais calminhos com a história de Marcelo Rebelo de Sousa ter estacionado num lugar reservado a pessoas com mobilidade reduzida? É que tenho-vos a dizer que fiquei extremamente contente com a indignação que foi gerada, porque pela quantidade de gente revoltada nas redes sociais, tenho a certeza absoluta que nunca mais irei ver anormais a estacionar nos lugares reservados a pessoas com mobilidade reduzida.
Deve ter faltado pouco para alguém batido em Marcelo só porque parou a sua viatura de forma quase instantânea num sítio onde não podia. E parece-me óbvio que naquele momento em que as câmaras da Sic tiveram a oportunidade de captar o momento, existiam 10 pessoas de pessoas com mobilidade reduzida à procura de lugar para estacionar, e o carro de Marcelo naqueles segundos, acabou por tornar as suas vidas num autêntico inferno.
Parece que Marcelo Rebelo de Sousa também decidiu inovar, pois dizem que foi apanhado a conduzir sem cinto de segurança. Nunca tinha visto ninguém a fazê-lo, e aposto que a PSP normalmente só costuma apanhar bestas a conduzir ao telemóvel, com excesso de velocidade ou até mesmo, com álcool no sangue. Coisas saudáveis, que normalmente enchem os cofres ao estado, mas a malta só decidiu acordar para a realidade da segurança rodoviária, quando avistou Marcelo a cometer tamanha contra-ordenação.
Depois do episódio de ontem, onde Marcelo Rebelo de Sousa serviu de exemplo, nunca mais irei ver bestas na estrada. É que sinto isso nas redes sociais. Ou será moda? É que as modas costumam durar meia-dúzia de ideias. Espero bem que não.
Já repararam o quanto a frase “I'm Lovin' It”, estampada nos polos dos funcionários do McDonald's, é asquerosa? É simplesmente uma das frases mais irónicas de sempre, dentro do contexto em que está a ser utilizada, e que não gera controvérsia nem daqueles que são violentamente explorados, dentro daquele ambiente praticamente kamikaze. Por vezes nem é necessário mais de dez minutos, para um medíocre observador, perceber o quanto podre pode ser o ambiente dentro de um restaurante McDonald's. Claro que, com aqueles polos verde paraíso, e com a estampa “I'm Lovin' It”, tudo ganha outro contorno. Um contorno especial obviamente, principalmente quanto se pensa no salário miserável que aquela gente está a ganhar, assim como no ambiente em que está inserido. A frase “I'm Lovin' It nas costas dos polos dos funcionários do McDonald's, fazem-me lembrar os tempos de escola, quando se colava post-its ao gordo da turma, normalmente com frases ofensivas ou com a clássica “Batam-me, por favor!”. A única diferença é que o gordo ao fim de alguns pontapés e de alguns insultos, pegava no pequeno autocolante e rasgava de forma indignada. Grande, Katty Xiomara! Deve estar absolutamente orgulhosa por ter sido a escolhida para dar um toquinho de humilhação à malta que sonha em ter um horário completo.
Votei Marcelo Rebelo de Sousa. Votei de forma consciente e baseado em tudo que me foi mostrado nos últimos 10 anos. Analisei todos os candidatos, e o que reuniu mais consenso na minha cabeça foi de facto Marcelo. Marcelo, é actualmente o meu presidente e estou contente com a percentagem que conseguiu obter.
Portugal precisava de alguém capaz de estar à altura nos momentos mais críticos e de alguém mais interventivo na vida política. E isso foi o que Marcelo fez questão de o fazer ao longo destes anos todos, à frente de todos os portugueses.
Marcelo Rebelo de Sousa reuniu consenso e ganhou em todos os distritos. Estou confiante que de facto um novo ciclo começará, com mudanças evidentes e mais expressivas.
Achei também muito podre existir apenas dois candidatos num lote de 10, que demonstrassem a competência necessária para desempenhar as funções de Presidente da República. Pior do que isso, só mesmo a bruta abstenção que vai subindo a cada eleição que se realiza em Portugal.
Este foi o cenário do comício de ontem de Maria de Belém, e diga-se com toda a certeza: até o autocarro que caiu na ponte Entre-os.Rios, tinha mais gente. E esta é a imagem e a prova que o tema das subvenções vitalícias, tornou-se mais negro do que brincar com o cancro da Sofia Ribeiro. Querem ter amigos e apoiantes na política? Rejeitem as subvenções vitalícias, pelo menos em campanhas eleitorais.
Sinto uma enorme vontade de encontrar Maria de Belém na rua, para lhe dizer umas quantas verdades, e dar-lhe a entender que se trata de uma verdadeira nódoa negra, um nojo de pessoa. Depois de lhe rebentar completamente nas mãos a notícia que até à data era discreta, e que agora já vê que não tem por onde fugir, admite que não renunciará de nenhum dos seus direitos, ao ser confrontada sobre o tema das subvenções vitalícias.
Parece-me demasiado óbvio que se Maria de Belém não fosse travada, continuaria com todos os privilégios e excentricidades que não está nem de perto nem de longe, comparável com o panorama nacional.
Enquanto o cidadão comum tem de trabalhar e aguentar a enorme precariedade do país e conseguir reformar-se, na loucura aos 66 anos com 35 anos de trabalho, Maria de Belém, quer o luxo de voltar a ter o direito das subvenções vitalícias, só porque exerceu o podre compromisso de ter sido política durante alguns anos.
Maria, quer ir para Belém e não tem vergonha na cara nem sequer de estar em campanha eleitoral, com a bandeira de Portugal ao peito, e dizer com todas as letras aos portugueses que não quer abdicar dos possíveis luxos que pode vir a ter, se por acaso vier a ser a escolhida. Adorava ter a oportunidade de lhe ver na rua, e dizem-lhe o quanto a desprezo neste momento. Nojo de pessoa!
Ontem, de forma acidental, rebentou nas "mãos" de Maria de Belém a notícia que fez parte do grupo de deputados que tinham pedido ao Tribunal Constitucional a devolução das subvenções vitalícias dos políticos. Hoje, de forma curiosa, misteriosa e estranha, todos os candidatos a Presidente da República ao serem confrontados sobre essa matéria, repudiam esse comportamento e até há quem diga essa lei nunca devia ter existido. Posto isto, acho que deveríamos a partir de agora discutir e aprovar os direitos dos políticos, sempre em campanhas eleitorais. O efeito seria sem dúvida perto do magnifico!