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Rabiscos de um Maldisposto

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Fanáticos, analfabetos e cegos do futebol: tenham juízo

por Rabiscos de um Maldisposto, em 31.07.15

Não é por nada, mas não acham que estão a exagerar um bocadinho, ó fanáticos, analfabetos e cegos do futebol? Então mas agora um profissional de televisão, não se pode enganar ao pronunciar o nome de alguém ligado a uma equipa de futebol que começam logo partir para o insulto e com ameaças de morte? Está na altura de pensar um bocadinho antes de agir de forma primitiva, não?

Para quem não está informado: ontem, Pedro Pinto, pivô da TVI, pronunciou mal o nome do Julen Lopetegui, treinador do FC Porto, e o Zé Tuga, não aguentou e disparou em tudo que era sítio para tentar matar o homem! Mas isto é normal? E antes que venham com merdas; eu sou FC Porto! E sei que este mesmo jornalista, já cometeu algumas gafes relacionadas com o meu clube. Mas daí a insultar e ameaçá-lo de morte? Ainda vai a uma longa, mas longa distancia! Ok?

Sei que talvez 90% das pessoas que criticaram o jornalista, nem sequer sabem escrever, nem sequer pronunciar o raio do nome do treinador espanhol, mas lá porque o homem se enganou, já o querem crucificar! Alguns nem sequer sabem insultar sem sacar da cartola meia dúzia de erros a acompanhar a frase!

E querem saber de uma coisa? O Julen Lopetegui, está-se a cagar para vocês, sim? Tenham lá juízo, se faz favor e comportem-se! Querem-se revoltar? Revoltem-se com coisas que realmente interessam, ó geração dos 500 euros!


Ai agora já não vale insultos na Internet?

por Rabiscos de um Maldisposto, em 31.07.15


Olá, malta! Como vai isso? Por aqui vai tudo na mesma. Quer dizer, na mesma não… Vai assim-assim. Mas pronto, podia estar pior. Adiante.

Não sei se leram a notícia de que um taxista insultou no perfil de Facebook de uma bombeira que já tinha morrido. Houve palavras feias para todos os lados. Quer do lado o taxista, que pronto, lá deve ter tido um dia de porcaria sem ter aldrabado um único estrangeiro, e do lado dos populares justiceiros do Facebook, que vieram para resolver a situação com frases carregadinhas de erros ortográficos e insultos de igual forma.

A coisa deu-se, e deu-se bem. Contudo, a dita frase difamatória do taxista, levou a que Gaspar Caldas, Comandante Bombeiros de Melgaço, apresentasse uma queixa-crime junto da Procuradoria-Geral da República. E é aqui que entra a anormalidade. “Não conhecia a bombeira que faleceu, mas alguém tinha de fazer alguma coisa. Agi porque estava a criar-se uma onda de indignação tal que até publicaram no Facebook o contacto do indivíduo e onde trabalhava” – Exacto, senhor Comandante Bombeiros de Melgaço, e quantas ondas de indignação visualizou nos últimos três anos, pelo menos, pelas redes sociais? O problema é mesmo esse: muitas indignações nas redes sociais e poucas na rua. Deixe-me também dizer-lhe que o senhor comandante podia também prestar às péssimas condições a que alguns bombeiros estão sujeitos, e também apresentar algumas queixas-crime a quem está na governação deste país. Ah! Calma! É mais fácil apresentar queixas-crime a uma conta, muito provavelmente, falsa do que a quem realmente interessa.

“Mais ainda, Gaspar Caldas frisa que o homem “ia ter um fim um bocado trágico porque estava a meter-se com 40 mil homens ao ofender um bombeiro”.”, Ui cuidadinho com eles! Agora os bombeiros fazem justiça com as próprias mãos? Que evoluídos que eles são quando não estão nas petiscadas e a beber os garrafões de vinho enquanto a sirene não tocam.

Isto de ser insultado no Facebook já nem devia ser levado a sério. Falo por mim, que apesar de não dar a cara, já me fartei de ser insultado e qualquer dia até lanço o top 10 melhores insultos que já recebi. Mas claro que não é bonito de se ver, claro que não é! Mas o que podemos nós fazer, se grande parte dos portugueses não tem educação e nem sequer sabe responder? Por muito que compreende a revolta dos familiares dos amigos e familiares da bombeira falecida, só tenho uma coisa a dizer: bem-vindos à Internet. Chegaram em 2015 mas ainda vão a tempo de aprenderem umas coisas.

Ah! Já agora! A frase em questão foi: “Mais uma p*** que foi com os porcos”. Nunca antes tinha lido uma coisa assim pela Internet… Ironia – Off.


Mercado de trabalho português, cada vez mais nojento

por Rabiscos de um Maldisposto, em 30.07.15

Há empresas que mergulham constantemente na vergonha e não há nada, nem ninguém, que as pare. É impressionante!

Chegou aos meus ouvidos, bem limpos, que há empresas que, para além de já usufruírem dos serviços de empresas de trabalho temporário, também propõem agora um dia à experiência do candidato ao posto de trabalho antes de o contratar. Se utilizar empresas de trabalho temporário como meio de contratação já demonstrava a precariedade onde muitas vezes oferecem aos candidatos contratos mensais, que são renovados automaticamente, já era um meio sujo de prender as pessoas durante anos, em busca do vínculo com a empresa, agora também fazem questão de pedir um teste, sem nada assinado, para ver até que ponto o trabalhador poderá render.

Há também relatos que para além de um teste, há também quem peça para a realização de um segundo teste, noutro posto de trabalho diferente, de qual o candidato não se tenha candidatado. Sim, é verdade! O mercado de trabalho está a nestas condições! A oferta de mercado é de tal forma elevado, que há empresas que estão a tratar os candidatos de forma cada vez mais nojenta e sem regras!

Claro que não ignoro que no fundo a culpa é de quem aceita estes termos. Sim, foi a sociedade que foi permitido de certo modo, humilhar-se perante tamanhas dificuldades no mercado de trabalho. Mas vejam como ele está neste momento. Observem bem, e vejam como é que estas coisas acontecem sem que as empresas sejas denunciadas e penalizadas.

Amigos: se uma empresa está mesmo interessada em recrutar colaboradores, nunca irá propor testes - (um dia à prova) antes de assinarem o contrato de trabalho. Para isso existe aquele período legal de experiência, de que tanto o trabalhador ou a entidade patronal, pode rescindir sem uma justa causa e sem direito a indemnização.
Rejeitem esses pedidos! Não alimentem este mercado de trabalho doente e cada vez mais nonjento! Hoje por nós, manhã pelo futuro!


A revolta do "Tuga"

por Rabiscos de um Maldisposto, em 29.07.15

Antes de abordar o tema de hoje, quero apenas deixar uma questão em aberto: Se as loiras são seres tão limitados, porque é que ainda insistem em conduzir de telemóvel ao volante? Dá para compreender? Pronto. Fiquem a pensar nisso enquanto eu mudo para o tema principal.

Não sei se leram a notícia de que três mil médicos vão ser aumentados 500 euros por mês. Eu por acaso li e não me fez comichão. Mas ouvi ontem da boca de uma criatura de crânio vegetal, que era completamente injusto os médicos estarem a ser aumentados. Segundo a besta: “Os médicos já ganham muito e não fazem nada”. Claro que a besta-quadrada não tinha inteligência para sequer comparar o trabalho árduo, com a responsabilidade de tratar da vida de seres humanos.

De certo modo eu compreendo o que ela quis dizer. Mas lá porque o salário mínimo nacional é uma grande porcaria, isso não invalida que existam classes profissionais que mereçam receber um aumento salarial. Na minha arrogante opinião: os médicos deste país são mal pagos. E não, não sou médico. Contudo quando se faz uma ligeira comparação com os cepos do mundo do futebol, ganha-se rapidamente uma enorme revolta interior.

A mula que estava toda revoltada com a notícia do aumento salarial dos médicos, não se importa com o salário dos jogadores de futebol. Para ela, esses salários astronómicos não devem ser levados a sério e até deve ser normal renovar todos os anos o lugar cativo no estádio assim como as quotas de sócio. Ela deve adorar alimentar a maioria dos jogadores analfabetos que nasceram com uma pequena sorte para a bola, contudo fica muito revoltada se tiver de pagar o salário a pessoas que estudaram imenso e que já demonstraram por diversas vezes que não são simples mortais e que a sua função é bem mais importante do que dar pontapés numa bola.

Resumindo: o português até pode estar na miséria, mas desde que tenha as quotas de sócio do clube de futebol em dia, está tudo bem.


Estou aziado: atingi o limite de artigos gratuitos

por Rabiscos de um Maldisposto, em 28.07.15

Estou meio aziado hoje. Acordei, liguei o PC e ia ler a crónica de hoje do Miguel Esteves Cardoso, contudo surgiu uma notificação que não me agradou lá muito: “ATINGIU O SEU LIMITE DE ARTIGOS GRATUITOS”. Ora, como não me apetece oferecer dinheiro ao Público, fiquei assim: aziado.

Julgo que já não é novidade para ninguém ao dizer que o jornal digital reinará, porém ainda não me sinto preparado para dar dinheiro de forma directa para ler notícias de forma digital, por muito bom que seja o jornal. Embora passe muitas horas em frente a um computador ou à frente de outro dispositivo electrónico a ler notícias, é ao formato de papel que dou preferência.

Folhear os jornais públicos muitas vezes é absolutamente nojento, principalmente em estabelecimentos onde também sirvam comida. Mas não há nada melhor do que sentar por meia hora a tomar um café curto e a ler as peripécias de Portugal e arredores. Talvez seja um hábito extremamente português, contudo sabe bem à brava, e só espero que não me tirem esse prazer tão cedo!

Tenho consciência que também posso fazê-lo ao levar um tablet ou um próprio portátil para o café, onde já quase todos possuem Wi-Fi, mas não é a mesma coisa. Enfim, hábitos.


A capacidade de seduzir o leitor com o sensacionalismo

por Rabiscos de um Maldisposto, em 27.07.15

Olha que rica Segunda-feira que hoje está. Títulos de jornais marotos? Ui, isso agora é a nova moda, meus estimados leitores.

Se em tempos o que orgulhava um cibernauta era visualizar as caixas de comentários das notícias, hoje em dia os títulos que acompanham as notícias não lhes ficam muito atrás. Hoje deparei-me com coisas deste género e não, não estou a falar do Inimigo Público: “Obama dançou "Gangnam Style queniano", “"Piloto malandro" convida stripper para o cockpit””, “Deputada amamenta bebé no Parlamento”, “Bloco aposta em transexual para deputada”. Ora digam lá se estes títulos não são capazes de aliciar qualquer leitor? Em forma de comparação, estes títulos tem o efeito contrário de qualquer abordagem de promotores de hipermercados ou de porta-a-porta! É impossível qualquer leitor dizer algo como: “Não estou interessado”.

É certo que os jornalistas estão cada vez mais imparciais, enfim coisas da vida, mas também acho que não podem exagerar e tornar toda a comunicação social numa autêntica anedota sensacionalista. E diga-se que o vírus espalhou-se por todo o lado.

Antigamente ainda existia o A, B, e C, que conseguiam destacar-se dos restantes. Neste momento os jornais portugueses estão todos muito “taco-a-toco” no que toca a oferecer o efeito misterioso ao leitor assíduo.
Já agora, o que é feito do jornal O Crime? Que saudades que eu tenho da liberdade criativa daqueles jornalistas.


A culpa é das tecnologias, dizem os pais irresponsáveis

por Rabiscos de um Maldisposto, em 26.07.15

Cum caraças, acordei e fiquei a saber que era Domingo. Ora, estava a passar pelo Diário de Notícias e vi o seguinte: “Quando a vida das crianças gira em torno dos ecrãs”. Tema engraçado, não acham? Eu por acaso também acho e, por isso, decidi desta vez escrever uma publicação com o restante papel higiénico que tenho no WC. Espero não me vir a arrepender.

Então, a notícia começa assim: “Se os pais deixassem, Filipe, 12 anos, passava as férias entre o computador, a PlayStation, o smartphone e o tablet. "A vida dele é isto. Está dependente destas novas tecnologias. Não quer ir para o ATL, não tem vontade de fazer mais nada", conta a mãe, Anabela Rolo.”, bem, eu só gostava de explicar à Anabela Rolo, que a vida do seu filho de 12 anos ainda deve ser controlada por ela. Se Filipe, de 12 anos, já é dependente das novas tecnologias, é porque decerto não está a ter uma educação saudável nem recomendável.

“No período de aulas, Filipe passa cerca de uma hora por dia agarrado aos dispositivos electrónicos, mas nas férias está "ligado" entre as 09.00 e as 13.00 e das 14.00 às 16.30. São cerca de seis hora e meia por dia à frente dos ecrãs, a jogar e a ver vídeos de youtubers.”, alto e para o baile! Passa tantas horas em frente aos dispositivos electrónicos, e não passa horinha sequer na página do Facebook do Maldisposto? Mais: então, mas o Filipe tem 12 anos e já ninguém tem mão no miúdo? Ou só conseguem dominar a fera quando lhe dão tudo que quer e quando faz o que quer?

O que é certo é que, Anabela Rolo, procurou a ajuda de um psicólogo. Tudo bem, atitude digna de uma mãe consciente de que o estilo de vida do seu “rebelde” de 12 anos leva, não lhe trará vantagens no futuro. Contudo, isto demonstra bem que os pais do momento não sabem de facto educar os seus filhos. Mas também acho que não seja novidade para ninguém que tem costume ler jornais e estar atento aos temas da actualidade e ao comportamento dos jovens que nos rodeiam. Ainda assim, a notícia até estava a correr bem até ler: “Filipe é um exemplo de como a tecnologia pode tomar conta da vida das crianças. Não é um caso extremo, mas há situações em que os jovens deixam de comer, de dormir ou até de usar a casa de banho para navegar na Internet ou jogar videojogos.”, e aqui eu tenho de intervir: Não senhor jornalista do Diário de Notícias. Não é a tecnologia que está a tomar conta da vida das crianças. A falta de atenção dos pais e a irresponsabilidade de alguns, é que permitem que a tecnologia se apodere da vida dos jovens. Porque é que tentamos sempre responsabilizar os outros das nossas falhas? Não entendo!

Não é preciso ir muito longe, basta ir deslizando no feed de notícias de qualquer conta de Facebook para verificar que a maioria dos menores não estão a ser vigiados pelos pais, e se estão, algo de muito grave se passa dentro de casa para permitirem certas publicações. Aliás, eu sou de acordo que os menores nem sequer deviam estar registados no Facebook quanto mais estarem a navegar sem vigilância dos pais. Enfim, mais do mesmo.


Figuras públicas só aparecerem quando o assunto é mediano

por Rabiscos de um Maldisposto, em 25.07.15

“Ó Maldisposto, então não vais comentar a polémica da campanha de marketing da Control?”, disse o único fã assumido do Maldisposto e que costuma estar sempre drogado.

Na minha opinião, o vídeo que andou a circular em tudo que era página viral, até estava giro. Não compreendo porque é que as pessoas ficaram tão chateadas com aquelas imagens. O Governo faz aquele tipo de coisas todos os dias connosco e nem sequer simula. Para além disso, aquelas imagens retratam bem o que se costuma passar nos festivais de Verão. A única diferença é que os jovens naquele vídeo estavam vestidos. Claro que, há sempre “figuras públicas” que fazem questão de demonstrarem que estão muito revoltadinhas com situações isoladas e que raramente incomodam as pessoas inteligentes.

Jessica Athayde, sim aquela gorda que ficou conhecida por ter desfilado e tal, disse: “achei isto um completo nojo, parecia que estava a ver um filme pornográfico. “Sexo é isto? E educação sexual, é isto? Acho que não…”, confesso que adoro o lado irónico destas figurinhas populares. Ela acha que isto não é educação sexual, com toda a legitimidade obviamente, mas não me recordo de ter visto uma única frase dela com a forma com que a educação sexual está a ser dada nas escolas de Portugal.

E remata ainda: “uma marca de preservativos tem a responsabilidade de educar a camada jovem da população para uma vida sexual saudável”, e a minha questão é: então e onde é que fica o papel dos pais, Jessica? Então mas vai ser uma marca de preservativos que vai ensinar os teus filhos coisinhas destas? Já para não falar de que não me recordo de ter visto ninguém menor de idade naquele vídeo. Claro que as aparências iludem, mas também se tal aconteceu, o que fazia ali um menor? Mais uma vez: qual é o papel dos pais? Porque não responsabilizamos os verdadeiros responsáveis?

Já os maiores de maiores de idade que por ali apareceram, fizeram porque quiseram. E não, desta vez a culpa não é das praxes (lol). Haja consciência.

Mas nem sei porque me dei ao trabalho de escrever isto e de ir ler as coisinhas que a Jessica Athayde escreveu. Já é costume estas figuras públicas só aparecerem quando o assunto é mediano. Quando há assuntos realmente sérios, normalmente é costume absterem-se. Claro que a maioria nem sequer tem inteligência para ler jornais ou aprofundar conhecimentos em matérias diferentes do que as futilidades que costumam vender na revistas cor-de-rosa.


Só faltou um reality show com a Judite no hospital

por Rabiscos de um Maldisposto, em 24.07.15

 

 

Judite-Sousa.jpg

É sexta-feira, yeah! Posso insultar todos na brincadeira, yeah! O António Costa é um aldrabão! Alguém me arranje emprego, bom bom bom bom, já já já já. Pronto já chega de divertimento.

Chega o Verão e a Comunicação Social parece que se torna uma espécie de loja dos chineses. Os temas são variadíssimos, mas a qualidade das notícias são uma autêntica vergonha. Ao que parece, Judite Sousa, esteve internada "em estado grave" depois de ser encontrada inconsciente em casa durante esta semana. O que acontece, é que a jornalista, mesmo depois de ter já recebido alta hospitalar e já ter esclarecido que está tudo bem, os jornalistas de empresas de “estrume”, continuam a querer fazer notícia disso. Se o objectivo era fazer um reality show no hospital com a Judite, percebo perfeitamente porque ficaram tão chateados. Mas a questão que se coloca é: Quem é que pediu isto? Quem é que pediu uma carrada de notícias sobre a Judite Sousa e sobre a sua vida? Deixem a mulher aproveitar as férias porque quando regressar à TVI já vai ter que aturar os gritos histéricos diários da Cristina Ferreira.

Quem mostrou solidariedade com a situação foram os pais das vítimas da tragédia do Meco. No fundo eles compreendem bem. Os temas que envolvam água tornaram-se os preferidos destas famílias. E eu até sou de acordo que o programa Splash que a Júlia Pinheiro e o outro coiso apresentavam na SIC, deveria voltar. Em Portugal há sempre muita gente a meter água, e com aqueles saltos espectaculares, assim o português sempre aprendia qualquer coisa, nem que fosse a fazer uma bomba com estilo.

Por hoje chega porque ainda tenho os meus bonsais por regar.

incendio-florestal-15.jpg

Ai que quentinho que está hoje! Pois é, o Verão este ano até está a ser um amigo agradável daqueles que apreciam ficar como camarões e viver na loucura de ir à praia e ignorar qualquer tipo de protecção solar. Quem também está gostar imenso são as pessoas que apreciam ver fogos florestais.

Li pelo Correio da Manhã (o meu jornal de eleição para pérolas humorísticas), que um Homem ateou cinco incêndios em Coimbra e Miranda do Corvo, só porque gostava de ver o corpo de bombeiros a apagar. Não sei o que se passa na cabeça desse homem mas gostos não se discutem. Ainda assim, eu por acaso, aprecio apenas ver a Internet a arder, especialmente a minha página do Facebook quando toco em temas sagrados como religião, política e futebol. É lindo!

Não sei se o homem que gosta de pegar fogo às florestas à procura de diversão está a ler este texto, mas se estiver, eu gostava de lhe dizer que ver uma página de Facebook a arder em comentários odiosos e com insultos ao administrador, é do melhor que há. Ora se aprende insultos novos, ora se lê opiniões absolutamente estúpidas, ora se pensa que se está em Portugal mas ao mesmo tempo na Coreia do Norte. Claro que também surgem opiniões de pessoas que gostam de trocar pontos de vista diferentes. Mas ao fim de algumas respostas, até essas pessoas começam a demonstrar que não estão apenas a tentar discutir o tema, mas sim a tentar mandar abaixo o administrador. No fundo, o administrador da página do Facebook, por vezes é julgado como se fosse o tipo que ateou fogo à floresta e é julgado em praça pública.

Posto isto: este ano não pegue fogo às florestas. Pegue fogo às páginas do Facebook. É uma actividade que também oferece diversão mas neste caso a pena máxima passa apenas por ser banido das páginas ou ficar sem conta.

 

 

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