É bom ver redes sociais com o propósito da Vero crescerem. A liberdade de informação e interacção sempre foram o propósito da Internet mas nos últimos anos, as redes agregadoras de massas, começaram a moldar esse propósito ao controlar indirectamente aquilo que os seus utilizadores acordaram inicialmente quando se registaram. A Internet para além de continuar a ser uma enorme fonte de informação também continua a ser um oceano de repleto de talentos, ao que a meritocracia foi sendo numa palavra forte com o surgimento das primeiras redes sociais. A possibilidade de originar um alcance de conteúdos de forma orgânica foi bem tentadoras para quem buscava algo fora dos métodos tradicionais até então. Contudo, aos poucos as empresas que foram dominando as redes e tornaram-se gananciosos demais ao ponto de destruir todo o propósito original do momento de quando as criaram. O forte ataque às redes que se tentam intrometer no assunto é evidente. Uma rede social sem anúncios e sem feeds controlados, é uma verdadeira ameaça a quem lucra milhões neste momento. Directa ou indirectamente, é uma ameaça global tanto a fonte como as empresas que se encontram relacionadas e que têm financiando este sistema. Partilhar conteúdo tornou-se instintivamente menos convidativo. E as reacções começaram a diminuir. Já não é o utilizador que comanda o que vê. É um sistema de algoritmos que domina a parada. E é por isto que é importante redes sociais como o propósito da Vero neste momento, independentemente do que venha a acontecer no futuro. As falhas das redes sociais que dominam o panorama digital actual estão detectadas há muito, falta é coragem aos influenciadores para dizerem basta e mudar de casa. Não tenho dúvidas que muitos já pensaram não ter talento nenhum com os controlos evidentes dos terríveis algoritmos. E que muitos deixaram de acreditar nas suas potencialidades por causa de um alcance escuro dominado por interesses monetários. Que a meritocracia volte a ser dominante na Internet.
A amostra de músicas que possuem uma melodia igual à música do Diogo Piçarra demonstra bem que afinal de contas, a música não possui uma coisa original, e saída das entranhas das fontes mais criativas de inspiração máxima de um ser.
Compreendo a frustração clara do artista. E acredito genuinamente que não teve intenções de plágio. Desistiu do concurso porque provavelmente já não se sentia confortável em levar avante a sua determinação. Teve uma decisão sensata.
Mas no geral a música transpira a vazio. Algo bastante comum de se sentir quando se ouve as listas das músicas mais ouvidas actualmente. De vez em quando lá se encontra uma ou outra perdida numa imensidão de melodias cheias de efeitos, distorções e letras carregadas de clichés. Talvez seja por isso que o público que apoiou Diogo Piçarra até à fase de tomar aquela decisão, se tivesse identificado com a melodia e com a letra dado à familiaridade de toda aquela junção.
Com a desistência não se perde uma magnífica música.
Como não amar discussões de pessoas em frente ao volante? As mulheres ganham poderes sobrenaturais e crescem de tamanho mesmo sem terem espaço por estarem tão próximas do guiador, e os e os homens transformam-se em Hulks mesmo de fato e gravata. Na estrada não há desigualdade de género. Na estrada todos têm razão, mesmo que tenham feito a maior cagada de sempre.
Sonho com o dia de ser bem atendido por um funcionário público, mas a cada experiência que tenho tido essa esperança vai sendo cada vez menor. Não consigo compreender o que faz mobilizar uma pessoa que não esteja disposta a atender pessoas durante um período laboral durante anos. Qual será o estímulo destas pessoas, ao ponto de as fazer levantar todos os dias em serviço do estado, e não ter a mínima motivação de estar à frente de um gabinete e ter vontade de estar a servir alguém? Como é que é possível alguém resistir a isto? O dinheiro não será a verdadeira razão. É impossível aguentar anos e anos com tolerância mínima. Geralmente a postura revela logo muito neste tipo de funcionários. Sorriso cerrado e poucos olhares directos. A educação também finge não existir, deixando o bom dia, e o por favor geralmente completamente de lado, à excepção da pessoa que esteja a atender. Mas pior, só mesmo quando são obrigados a fornecer informações relevantes a quem está a pedir auxílio. A fraca qualidade dos serviços públicos deve-se essencialmente à atitude dos funcionários, que não são orbigados a nada mas fazem de conta que têm de enfrentar aquele "fardo". A falta de avaliações sérias é tão clara que chega a ser grotesco pensar o que fazem alguns funcionários públicos à frente de alguns serviços. Ficam indignados quando ouvem ou lêem a palavra "tacho", mas julgo que até é a melhor forma de classificar a ocupação da maioria destes funcionários. Continua a ser triste ver o mercado do desemprego cheio e depois presenciar atitudes como as que se assiste nos serviços públicos.
"Vai desejar contribuinte?", até quando é que vamos ouvir isto? Compreendo que as pessoas ainda estejam traumatizadas com os anos de austeridade que o país atravessou, mas já está na altura de voltarmos a ser ligeiramente mais folgados em algumas coisas. Será assim tão complicado, acrescentar algumas palavras no momento de atender um cliente? "Vai desejar o número de contribuinte na factura?", será uma pergunta assim tão complexa e longa ao ponto de ter de atalhar palavras? É que também pode levar a más interpretações, pois desejar contribuinte é o quê?Alguém que ao ser requisitado, sai da caixa de atendimento e irá a partir daquele momento começar a contribuir por nós em todas as nossas compras? "Vai desejar contribuinte?", - Sim, sim, por favor. Queria um contribuinte cheio de dinheiro, que não seja gordo e que seja asseado. É que na semana levei um que estava cheio de dívidas, cheirava mal da boca e comia que se fartava. Portanto queria um contribuinte decente desta vez. Não dificultem as coisas. É que começa a ser chato ter de fechar os olhos e esconder a veia de raiva sempre que ouço essa porcaria.
A imagem de desnorte total da Ministra da Administração Interna resume-se a tentar reparar a merda em cima do joelho que não conseguiu prevenir. E rejeita a demissão, porque acredita que isso seria o mais fácil.
"Ia-me embora, ia ter as férias que não tive. Ia resolver o problema? Não, não ia!".
E falar em férias, depois de mais de 100 mortes confirmadas, depois de várias pessoas terem ficado desalojadas, terem perdido o sustento, gado, etc. E dignidade, senhora ministra? A demissão ontem já era tarde.
Em Junho, 64 mortos nos incêndios de Pedrógrão Grande. Em Outubro, 37 mortos em incêndios por todo o país.
Como é que depois disto, é possível dizer que a Ministra da Administração Interna não tem responsabilidades em nada? Depois de inúmeras irresponsabilidades nesta onda de incêndios, nem um pedido de desculpa. Nem uma pingo de humildade e admitir que pouco se fez no que toca a prevenir. Temos muito a aprender com o povo oriental, principalmente em humildade.
Não vai há muito que o Primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe pediu desculpa por exemplo pelo excesso de gastos e erros administrativos na construção do Estádio Olímpico de Tóquio, que receberá os Jogos Olímpicos de 2020.
Como é que querem aumentar as audiências televisivas com programas de entretenimento, se os participantes dizem de boca cheia que não consomem aquele tipo de formato? De repente tornou-se “fixe”, dizer-se que tudo o que dá na televisão generalista é mau, mas ao mesmo tempo, as figuras públicas têm de fazer o frete porque precisam de ganhar dinheiro.
A má programação não é de agora. A falta de capital acabou por adiantar a crise da criatividade e a falta de audácia no investimento. Os tempos em que tudo o que era projecto acabava por fluir já lá vão. Agora tudo é pensado e raramente se inova. Há até quem diga que o futuro agora é pura e simplesmente o mercado digital. O que me leva a crer que está tudo certo. A evolução é isso. Mas perante esta realidade, como é que depois podemos pedir mais audiências? Não há coerência neste discurso. E pior só mesmo algumas figuras públicas que já estão com um pé no digital e outro no passado, mas que ainda assim não descartam a oportunidade de ganhar mais algum. E bem, obviamente. Mas a coerência depois tem de exigir, ou então tudo acaba por ser demasiado falso. E é isso que se tem notado.
As personalidades que têm aparecido nos “novos” programas desta nova temporada televisiva já quase todas elas demonstraram estar contra a nova forma de se fazer televisão, mas ainda assim continuam a participar e a alimentar as estações televisas. Mesmo admitindo que não são consumidores daquele formato, insistem em oferecer aos telespectadores aquilo que eles não gostam. Mas então perante isto, como é que esta coisa funciona? Pura e simplesmente a magia de outros tempos não acontece. As pessoas estão a fazer algo que não gostam quando o objectivo é entreter e dar algo diferente ao que existe actualmente. Os risos forçados são altamente denunciados e a falta de criatividade já é demasiado evidente.
Já deixei de consumir esse tipo de programas há muito. Não mudem por mim. Mudem pelos que ainda vêem televisão. Sejam genuínos, senhores actores e actrizes, ou simples figuras públicas. Não rebaixem os telespectadores, oferecendo algo que não gostam e jamais consumiriam.
E de repente acontece o inesperado. Donald Trump torna-se um ser admirável que protege o mundo de um louco gorduxo asiático. Se o gordinho de olhos em bico resolveu brincar aos testes com mísseis, merece obviamente uma resposta do magnata com bombardeiros a passear pelos céus da Coreia do Norte sob forma de intimidação. Neste momento qual é a prioridade do mundo? Parar o louco americano ou o doente norte coreano? Muito honestamente não sei. Até há muito pouco tempo tínhamos um candidato à presidência dos Estados Unidos a afirmar que os imigrantes mexicanos eram uma praga de droga e crimes, e para os impedir, seria necessário obviamente o recurso do clássico muro. Isto aliado à enorme onda racista e discurso homofóbico, parece que neste momento Trump passou a ser um produto razoável neste mundo. Bem sei que a malta está doida por ver uma luta desigual, onde a América volta a intervir para salvar o mundo, mas vamos com calma. Não vejo mais nenhum país tão preocupado em abater os coreanos como a América, carregadinha de vontade para explorar aquelas terras desconhecidas e ficar mais uma vez marcada pela destruição totalitária. E que tal juntar estes senhores a uma mesa e obrigá-los a conversar, em vez de os incentivar a uma guerra onde certamente morrerão milhões de inocentes? Era capaz de ser mais interessante.
Se a revista Cristina trouxesse uma capa com um casal heterossexual a beijar-se, seria com toda a certeza diferente e também se destacaria das restantes. Mas, a direção decidiu seguir o caminho mais sujo, e colocar uma capa que logo à partida saberiam que iria dar que falar, porque ainda vivemos numa sociedade altamente retrógrada e incapaz de respeitar o próximo. Contudo essa escolha também demonstra que há ainda hoje, um grande aproveitamento da sexualidade de cada um, sendo um tema que de vez em quando ainda é discutido como se fosse algo extraterrestre e fora do contexto da sociedade actual.
Neste momento devíamos estar a discutir a decisão da capa, e não a orientação sexual de cada um, mas infelizmente não é isso que se lê e ouve nas várias redes sociais.
Para a revista Cristina, os casais homossexuais ainda merecem ser destacados. Para a direção da revista Cristina, os casais homossexuais ainda são novidade e ainda podem ser tema de conversa. As reacções assim o demonstram.
Que coisa é esta de agora estarem todas as semanas a pedirem demissões de ministros do Governo? Como é que querem que depois as pessoas levem os políticos a sério? Isto não é normal.
Vejamos as coisas. Segundo o jornal El Español (fonte incrível), foram roubadas: - 1.450 cartuchos de 9 mm, - 22 bobinas de fio para ativação por tração, - Um disparador de descompressão,- 24 disparadores de tração lateral multidimensional inerte, - Seis granadas de mão de gás lacrimogéneo CS / MOD M7, - 10 granadas de mão de gás lacrimogéneo CM Anti-motim M / 968, - Duas granadas de mão de gás lacrimogéneo Triplex CS, - 90 granadas de mão ofensivas M321, - 30 granadas de mão ofensivas M962, - 30 granadas de mão ofensivas M321, - 44 granadas foguete antitanque carro 66 mm com espoleta M4112A1 com lançamento M72A3 --M/986 LAW, - 264 unidades de explosivo plástico PE4A, - 30 CCD10 (Carga de corte), - 57 CCD20 (Carga de corte), - 15 CCD30 (Carga de corte), - 60 iniciadores IKS, - 30,5 lâminas KSL (Lâmina explosiva). Muita coisa, certo? Sem dúvida.
Então perante este material todo, como é que podemos olhar unicamente para a demissão de um Ministro, para justificar tamanha falta de segurança, competência e rigor? Como é que os paióis do Exército, são arrasados com um roubo destes, e ninguém dá por nada? Para que servem afinal as Forças Armadas neste momento em Portugal, se nem conseguem garantir a segurança de um armamento que se for parar a mãos terroristas, poderão fazer danos inimagináveis?
A falta de investimento nas Forças Armadas não pode justificar tudo. Houve incompetência e desmazelo de quem se encontrava a dirigir a segurança e a vigilância dos Paióis Nacionais de Tancos. O que é que o Ministro tem a ver com isto, afinal? Quem é que abandonou os Paióis Nacionais? Como é que é foi possível, estes armazéns de extrema importância, terem ficado tantas horas sem vigilância? Soldados, Generais, Tenentes, o que é que têm a dizer sobre isso? A solução passa só por pedirem a demissão do Ministro da Defesa? Por favor, assumam as vossas responsabilidades!