Os chineses continuam na frente da inovação
Olá pessoas ruins! Não sei como está o tempo por aí, mas estimo bem que esteja a chover como nunca antes e que vos estrague o dia. Isto tudo porquê? Porque é Sexta-feira e a malta à sexta não costuma levar a mal. Adiante.
Estava aqui a ler as notícias matinais e hoje queria destacar o seguinte título porque julgo ser de extrema e elevada cultura e importância: “Banco de esperma chinês usa iPhone para atrair dadores” – o que me dizemdisto, pequenotes? Então mas agora os chineses usam como isco “iPhones”? Resta saber se são aqueles IPhones chineses… Perceberam o trocadilho? (Isto hoje está a correr muito bem). Brincadeira: eles dão em dinheiro o equivalente ao valor do equipamento.
Pois é, é mesmo verdade: um banco de esperma da província de Hubei, centro da China, está a atrair os dadores de esperma pagando o equivalente ao preço de um iPhone 6S, o novo da Apple. Já viram se a moda pega e isto alastra-se pelo resto do mundo? Os dadores de sague se em Portugal já são poucos, talvez desaparecessem e começassem a dar prioridade ao esperma. Claro que as mulheres não iam demorar muito até começarem a protestar e a fazer os típicos relatos de discriminação, mas julgo que seria passageiro.
A ideia até pode ser completamente irreal para um país dito normal, mas de certeza que as pessoas aderiam à causa. Talvez seja isso que também falta em Portugal para aumentar o número de dadores: um incentivo. Quem neste momento se oferece para ajudar, fá-lo por gosto e tem de facto consciência da causa que está a apoiar, mas quem se encontra de fora e não se sinta minimamente sensibilizado com a causa, acaba por ignorar o propósito. As pessoas tornaram-se muito egoístas nestes últimos anos, então porque não mudar a fórmula para incentivar os possíveis dadores?