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Rabiscos de um Maldisposto

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Mais um vídeo de uma adolescente a ser espancada na Internet

por Rabiscos de um Maldisposto, em 17.02.17

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 E pronto, lá apareceu mais um vídeo de uma adolescente lusa a ser espancada na Internet. E este ainda é fresco, porque passou-se na quarta-feira. 

Sinceramente, não entendo que tipo de educação estão os pais a dar, e como é que os professores nas escolas estão a tratar da formação de crianças e de adolescentes, mas tenho cada vez mais nojo desta geração. Temo pela chegada destes indivíduos ao mercado laboral e de quando se tornarem adultos, porque a clara falta de valores morais é notória e gigantesca.


Dia dos Namorados

por Rabiscos de um Maldisposto, em 13.02.17

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Ora com que então Dia dos Namorados. Cá estamos novamente a festejar o dia do exibicionismo. E o que novidades temos este ano? Nenhuma.

Se por um lado temos o grupo dos encalhados a mandar bocas em todas as redes sociais existentes mas que no fundo invejam e sentem afastados da sociedade, por outro temos o grupo os consumistas e especialistas em exibicionismo, a tentarem a todo o custo extrair o maior número de reacções nas suas publicações. E então, o que deveria ser celebrado nesse dia acontece efectivamente? Talvez, mas fora da Internet. Longe da Internet. Longe das redes sociais e de toda a merda, que consiga destruir a intimidade das pessoas. Isto numa altura em que as pessoas pedem cada vez mais privacidade, mas que a toda a hora, acabam por se contradizer.

Nunca entendi muito bem o festival de exibicionismo que acontece no dia 14 de Fevereiro. Dias antes, as lojas e as ruas ficam completamente apetrechadas de matérias que dão enjoos. É a época ideal para escoar das lojas os objectos pífios que ninguém perfeitamente normal ofereceria num dia normal, mas que no dia 14, Dia dos Namorados, passam a ser altamente sobrevalorizados e agradáveis de oferecer e receber. Mas diga-se de passagem, e sem esmagar mentalmente ninguém: o problema não é o Dia dos Namorados. O problema são as pessoas!

As pessoas tornaram o Dia dos Namorados um dia terrível, sedento de oportunismo, exibicionismo, consumismo e claro, um dia absolutamente normal para quem quer estar afastado do circo popular. E ainda bem que ele existe, e que o foram tornando num verdadeiro festival de vaidade e de ostentação, porque assim sempre dá para distinguir as pessoas fúteis e banais que estão cada vez mais similares.  

 


Filhos de pai incógnito não param de aumentar

por Rabiscos de um Maldisposto, em 11.02.17

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Desde 2013 que o número de crianças registadas sem nome do pai tem vindo a aumentar. No ano passado, foram qualquer coisa como 837 casos, o que me leva a crer que o hit do grupo "Chave D'Ouro", - Pai da Criança (Quem será), tenha sido um dos grandes impulsionadores para o fenómeno que está a abalar a sociedade portuguesa. Quer dizer, abalar talvez não seja bem o melhor termo, pois este tipo de temáticas é sempre magnífico em momentos de confraternização.

Quem é que nunca teve uma recaída de curiosidade, quando descobriu que a filha de um alto prestigiado da aldeia, foi mãe sem saber quem era o pai? Um clássico!

Os motivos são vários segundo consta, desde mães que decidem não revelar o nome do pai, ou homens que se recusam a assumir a paternidade. Claro que também existem casos em que só se conhece o nome do pai, não é, Cristiano Ronaldo? Pois! Há que dar o exemplo também fora do campo. Afinal de contas, o dinheiro também serve para isto de coisas, e para abafar outras.

Pessoalmente não vejo grandes motivos para dramatizar a situação. O problema não é de agora. Homens irresponsáveis e mulheres oferecidas ou inocentes, sempre existiram. E verdade seja dita, de vez em quando sabe bem fugir da rotina dos temas básicos.

 

 


Em dias cinzentos não sai nada de jeito

por Rabiscos de um Maldisposto, em 04.02.17

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Hoje está um dia jeitoso para estar com a cabeça em modo Maria Leal. O dia cinzento não é de todo para os portugueses. Não estamos habituados a isto. Ficamos de tal forma melancólicos que não nos sai nada de jeito. Assim como ficará, muito provavelmente, este texto.

Pela Internet os temas continuam a ser os mesmos, apenas com uma ligeira mudança: deixamos de dar importância ao frio, e estamos todos atentos ao fenómeno do mês de Fevereiro, que se traduz em mar agitado, ondas gigantes, ventos e chuvas fortes. Também parece que de repente surgiram indivíduos que não e possuem grande inteligência e que decidem ir para a beira da costa tirar fotos e gravar vídeos do mar raivoso. A imprensa portuguesa também faz questão de os incentivar, mesmo com os inúmeros apelos da Protecção Civil para a população não se aproximar do mar.

Mas o tempo que faz lá fora não dá grande motivação para pensar muito, nem tão pouco para nos fazer ficar desconfortáveis com o que de mau há lá fora. Trump ainda não deixou de ser falado. Para bem e mal de todos nós. Se por um lado não devemos deixar o tema Trump de lado, (por tudo que isso implicaria) o tema está a se tornar excessivo e está a perder fulgor com a crítica massiva.

Se o objectivo é mandar Trump abaixo, então que se faça o que tem de ser feito. Mas se isso fosse em Portugal agora esperávamos que o Sol voltasse e que esta tempestade desse tréguas. É que já sabemos como são as coisas quando são feitas à pressa e sem vontade nenhuma. Ficam sempre uma borrada.

 

 


Sim, ao direito a morrer com dignidade

por Rabiscos de um Maldisposto, em 01.02.17

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Hoje, na Assembleia da República, o tema da despenalização da morte assistida volta a ser discutido por causa da petição - "Direito a morrer com dignidade", que já possui mais de oito mil assinaturas.

Foi há 15 anos que a Holanda deu luz verde às pessoas para decidirem se queriam ou não a realização da eutanásia, em caso de uma doença incurável, e em sofrimento profundo. Embora com algumas restrições (e bem, na minha opinião), a Holanda foi o primeiro país do mundo a dar um pontapé na suposta “ética”, e a permitir que os seus cidadãos, caso assim desejassem, morrer com mais um pouco de dignidade.

Não concordo com referendos quando o assunto toca a cada um de nós. É um assunto que embora seja bastante pertinente e obviamente muito complexo, é uma matéria íntima que diz respeito a cada individuo, e como tal, essa possibilidade já deveria existir em Portugal. Que autoridade tem as pessoas que estão contra a legalização da morte medicamente assistida, para decidirem a forma como as pessoas que se encontram em fase terminal degradante devem morrer? Nenhuma!

Que sociedade é esta que impõe restrições à dignidade de cada cidadão? Como é que dizem que vivemos num país livre, quando no momento em que mais desesperamos por independência, não a temos? Porque é que ainda não temos a liberdade, em perfeito controlo das nossas capacidades mentais, de pôr fim à angústia, do possível abatimento do nosso corpo? Será que temos de sofrer, juntamente com todos os que nos circundam, só porque eticamente não é aceitável?

Felizmente, para todos nós, já temos vários países que permitem aos seus cidadãos terem essa opção. Já são sete países (mais alguns estados dos Estados Unidos da América). Então aprendamos com cada um deles sobre direito e dignidade.

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