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Rabiscos de um Maldisposto

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O português sofre muito

por Rabiscos de um Maldisposto, em 28.09.16

Em mais de 7 mil milhões de pessoas, os portugueses são os que sofrem mais. Os portugueses são os que mais sofrem no trabalho, no amor, na cultura, nos impostos, no dia-a-dia. Se Jesus Cristo fosse português, teria sofrido muito mais do que sofreu. E há quem diga que sofreu bastante.

O português quando começa a contar as suas peripécias no estrangeiro é quase sempre o valente. Começa por soltar uma série de acontecimentos em que se destacou completamente, mas quando se apercebe que já não está a ser levado a sério, começa a conversa do sofrimento. Para ter conseguido aquilo tudo, ele teve de aguentar tudo e mais alguma coisa. Eles conseguem destacar-se em tudo, mas primeiro sofrem que é uma coisa doida. Ninguém consegue imaginar o que os portugueses sofrem, nem tão pouco os próprios portugueses. É como se cada português tivesse um sofrimento especial, e que o sofrimento de um acaba por superar o sofrimento de outro.

O dia-a-dia dos portugueses é muito doloroso. Em condições normais, 8 horas de trabalho conseguem superar as dezasseis horas que geralmente se fazem no Bangladesh. São menos horas, o trabalho, as condições de trabalho e o próprio salário, podem ser completamente diferentes comparativamente com o país asiático, mas o português aguenta muito mais.

O português deixa Portugal para não sofrer mais, mas acaba por sofrer noutro país qualquer. Até respirar pode ser um castigo para um luso. Uma gripe de um alemão, nada se compara com a gripe de um português. O tumor de um português é cinco vezes pior do que o tumor de um dinamarquês. O português só de falar em doenças, já está a sofrer porque toda a sua família já teve doenças. E a vizinhança já teve todos os princípios de doenças proibidas.

O sofrimento é algo importante para a vida do português, nem que seja simplesmente utópico. É o “sofrimento” que alimenta a chama do português, e tudo que se faça em Portugal é mérito dos portugueses e do sofrimento.  


Fenómenos das estradas portuguesas?

por Rabiscos de um Maldisposto, em 27.09.16

Meus amigos, das duas uma: ou os condutores saíram das escolas de condução e não aprenderam a conduzir, ou então desprenderam tudo, e tornaram-se autênticas bestas desobedientes.
O sinal de Stop por exemplo, aposto que durante as aulas de código da estrada e durante as aulas de condução, são efectivamente de paragem obrigatória. Já quando terminam as aulas, o sinal de Stop passa a ser uma espécie de cedência de passagem.
Fenómenos da estrada, talvez.

Antes de mais, permitam-me que diga aqui perante todos vós, que o senhor Florêncio Almeida, presidente da ANTRAL, é um autêntico atrasado mental. Pronto, agora já posso avançar.

Depois de ler as declarações deste verdadeiro energúmeno que em nada dignifica o serviço dos taxistas, parece-me demasiado óbvio que o taxista tal como infelizmente conhecemos durante estes anos todos, vai finalmente mudar, mesmo com a porrada que não irá faltar, já prometida pelo senhor presidente, e com as manifestações que se avizinham.

O serviço está de tal forma debilitado, que nem a opinião pública consegue estar do lado dos taxistas. E isso quer dizer muito. Os protestos de nada vão servir, senhores taxistas, pelo menos enquanto o serviço actualmente prestado não melhorar.


A vergonha dos contratos temporários

por Rabiscos de um Maldisposto, em 22.09.16

Será que o Governo, ou alguém que tenha algum poder para decidir seja o que for nesta amostra de país, é capaz de avisar às empresas que manter um funcionário com contrato temporário mais do que um ano (no mínimo, pois conheço casos absolutamente vergonhosos), que isso é tudo menos temporário?

Quando é que ganham um bocado de vergonha na cara e acabam de uma vez por todas com esta palhaçada?


O livro do arquitecto será o mais vendido

por Rabiscos de um Maldisposto, em 21.09.16

Conhecendo os portugueses como conheço, sou capaz de apostar um rim (sem pedra), em que o livro com conteúdo de merda do arquitecto José António Saraiva, vai ser dos mais vendidos em Portugal assim que sair.

Neste momento está tudo na expectativa e a destilar veneno mas depois, quando a gonorreia em formato folhoso sair para as bancas, vai ser mais do mesmo. Assim como ninguém lê a porcaria do Correio da Manhã, ou ninguém dá audiências à Casa dos Segredos, tenho a certeza absoluta, que o livro do arquitecto vai de forma misteriosa desaparecer das prateleiras das lojas.

É cá um feeling. Um feeling bem grande.


Está a ser um dia estranho

por Rabiscos de um Maldisposto, em 20.09.16

Hoje está a ser um dia especial. Passaram-se 18 horas desde que o dia nasceu, e ainda não houve uma notícia qualquer sobre a Sara Sampaio. Nada amigos. Nada mesmo.

Achei logo estranho não ter encontrado qualquer referência no jornal que costumo folhear. Não vi nada relacionado com o namorado, embora o 260.º lugar que ele conseguiu na Mighty Hamptons Olympic Triathlon, merecesse no mínimo uma semaninha inteira com destaque em todos os jornais nacionais.

Também não vi notícias sobre a Sara a mandar recados através das redes sociais. Será que os nossos jornaleiros abandonaram todas as redes sociais? Será que apareceram de repente notícias de alto-relevo?

Então e a Sara Sampaio, professora virtual de língua portuguesa? Já se fartou de fazer esse biscate? Se calhar agora vinha era mesmo a calhar, uns vídeos a ensinar como se fala em portunhol.

Enfim. Estou surpreendido e ao mesmo tempo preocupado. Um dia sem uma notícia sobre a Sara Sampaio é o mesmo que não ver fotos nas redes sociais, de pessoas a fazerem de conta que vivem muito bem. É estranho, caramba! Uma pessoa não está habituada a estas merdas!


Como podemos tratar os transsexuais com normalidade?

por Rabiscos de um Maldisposto, em 17.09.16

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A Sarah luta pelo título de Miss Trans Star? Quem diria. Eu era capaz de apostar as fichas todas que a Sarah estava a competir forte para a Miss Prostituta. 

Não me levem a mal, mas porque é que a malta quando decide mudar de sexo, fica sempre com excesso de alguma coisa? Ser transexual também é sinônimo de mau gosto? É que se for o caso, o problema não passa só pela luta do preconceito, mas também pela normalidade de quem se transforma. 
Sarah atira a desculpa de que em Portugal os transsexuais não se vêem atrás de um balcão de um banco ou numa caixa de um super mercado, mas depois acha perfeitamente normal vestir-se como uma figura da espanhola, Famosa.
Os trans queixam-se quem são olhados de forma estranha pela sociedade, mas depois fazem de tudo para quem as pessoas olhem para eles. Acaba por ser de dificuldade extrema não olhar para alguém que vai no outro lado da rua com uma roupa extremamente curta com cores bastante chamativas, ou de não olha para alguém que passe por nós no passeio com maquilhagem em excesso a fazer lembrar um palhaço. 
Será que o preconceito surge apenas pela mudança de sexo, ou será que talvez quem muda de sexo, por norma também não se sabe adaptar ao novo sexo? 
Ah... E o nome "Sarah", também é de extremo mau gosto.


A propósito da juventude partidária

por Rabiscos de um Maldisposto, em 13.09.16

Ultimamente a Internet tem dado um cheiro a podre que uma pessoa nem se aguenta. Se por um lado, temos o regresso da Casa dos Segredos, temos também novamente o tema dos futuros jovens políticos, ou se preferirem, jotinhas. Contudo, ambos até têm algumas particularidades. Por exemplo, tanto os jotinhas, como os participantes da Casa dos Segredos, inscrevem-se à procura de tacho e de presenças, acabam por chular quem votou neles.

Deve ser complicado de conviver com alguém que pertença à juventude partidária. A cara de nojo e os comportamentos formatados para manipular alguém, deve ser muito doloroso. Saber perfeitamente que estes seres procuram um dia chegar ao posto máximo da aldrabice e da corrupção, não é nada fácil. Mas os pais apoiam. Apoiam porque sabem perfeitamente que é possível viver dessa forma, fazendo carreira política, ou de aldrabão profissional se preferirem. E enoja. Enoja profundamente.

E crescem de forma galopante à medida que vão lambendo a merda que vai sendo deixada pelos que já possuem mais tempo de casa destas associações. O objectivo geralmente é chegar a um cargo na Câmara Municipal, pertencer a uma lista qualquer que no futuro dê acesso a uma ocupação fruto de todo o esforço do lambe-botismo. Muitos conseguem, mas geralmente são pessoas com um fraco espírito solidário e sem qualquer tipo de personalidade genuína. No fundo, acabam por ser uns infelizes que se viram a ser arrastados para o quotidiano do tacho útil.  


Não foi apenas um taxista - foi um costume português

por Rabiscos de um Maldisposto, em 03.09.16

Corre a informação que uma motorista da Uber foi atacada por um taxista. Diz a motorista que lhe atiraram estrume liquido e que ficou a cheirar muito mal. Com esse acto, sentiu-se humilhada e pequenina como nunca antes.
A Internet já reagiu e continua a bater no mesmo: "taxistas", essa classe nobre cheia de profissionais da fraude e da desonestidade. Mas eu não vou por aí. Seria muito fácil culpar unicamente os taxistas.
Mas para mim, trata-se de um problema exclusivo dos portugueses, que continuam a ter costumes de merda, e continuam a adiar a resolução do problema central da Uber a actuar em Portugal. Claro que com a falta de resolução, os primitivos tendem a resolver com as próprias mãos, e lá está, acabam por mostrar as tradições lusitanas em todo o seu esplendor.
Sacudir do capote com a desculpa que era apenas um taxista, é fugir às nossas raízes, meus amigos.

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