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Rabiscos de um Maldisposto

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Já começaram a mandar estouros e não avisaram Francisco de Assis

por Rabiscos de um Maldisposto, em 30.08.15

Sei perfeitamente como vocês se sentem. Já começam a sentir o corpo a doer, e uma espécie de bichinho a roer a barriguinha, sempre que pensam que amanhã regressam ao trabalho. Deixem-me só ajudar: as próximas férias são já em Dezembro! Ele está quase aí, ok? Tenham calma. Nem falta assim tanto tempo.

Com que então o eurodeputado “Chico” de Assis ficou chateadinho com o esbelto Paulo Rangel, por começar a fazer política a sério cedo de mais? Onde é que já se viu começar a mandar “estouros”, quando ainda falta qualquer coisa como um mês para as eleições legislativas? Mas o homem está doido?
"Alguém acredita que se o PS fosse governo um primeiro-ministro seria investigado? Alguém acredita que o maior banqueiro seria investigado?”, Disse Paulo Rangel, com fogo na língua e que quase provocou um incêndio na Universidade de Verão do PSD. Contudo, as sirenes de emergência acabaram por tocar no Partido Socialista poucas horas depois.

Francisco Assis, um ex-amiguinho de “Tó Zé” Seguro, fez logo questão de dizer que assim não valia, e que a malta do PSD estava a ser muito má. E justificou assim: “São declarações de uma gravidade extrema e significam uma clara operação de partidarização do sistema judicial”, "Uma situação desta natureza não permite meias-tintas, exige uma demarcação absolutamente clara. Os portugueses têm o direito de saber se o Dr. Pedro Passos concorda ou não concorda com este estilo de intervenção política", “É o tipo de discurso político que abre as portas às mais diversas teorias da conspiração em todos os sentidos possíveis".

Perante esta fanfarra de desculpas e sem argumentos para tantas verdades, já deu para perceber que o grande pesadelo de António Costa é o seu ex-colega, ex-camarada e amigo, José Sócrates. Mas a política é isso mesmo: navegar constantemente no negro da história de cada partido. Isto é política, “Chico” de Assis. Já devias estar habituado, já que há tempos falavam tanto em submarinos e em pagamentos da Segurança Social, e achavam que isso é que era bom.

Posto isto: abraço ao camarada preso número 44. Nunca mais ouvi notícias dele. Será que a justiça agora também calou os advogados dele? Ou foi o Partido Socialista que fez questão de os mandar calar? Lanço a dúvida.


Cinco tipos de homens na noite portuguesa

por Rabiscos de um Maldisposto, em 29.08.15

Cinco tipos de homens na noite portuguesa:

1 - O "rei" da droga - Droga é com ele. Nunca falta nada. Sempre que é necessário ter algo mais para meter alguém a "tripar" no grupo, chamem pelo rei da droga. O "rei" da droga na noite, só aprecia droga. Não lhe interessa se o espaço está cheio de "babes" ou se a música é boa. O objectivo dele passa unicamente por estar a alucinar e estar rodeado de gente também um pouco alterada. Adora as torneiras dos WC, e nunca dispensa a companhia de uma garrafinha de litro e meio de água. Conhece todos o traficantes de droga da localidade e está sempre bem abastecido antes de sair de casa.

2 - O engatatão - É metrossexual assumido, sabe todas as técnicas de engate, e antes de sair de casa, já teclou com mais de três "babes" que também estarão na festa. Não bebe mais do que dois copos e não consome droga, porém passa a noite ocupado a tentar arranjar esquemas para conquistar "carne". A música pouco importa e a festa é indiferente, porque ele só pensa em: "babes", "babes", "babes". Costuma facultar o número das gordas e das feias que surgiram por acaso, ao gordo virgem do grupo.

3 - O barril de álcool - Cuidado com este! Bebe que se farta e não fica bêbado facilmente. Só costuma parar quando chega ao coma alcoólico. Urina mais de 10 vezes numa noite de festa, vomita mais do que duas vezes, e é um autêntico desastre no que toca a engatar "babes".

4 - O mentiroso compulsivo - Ele faz tudo: conquista as mulheres todas e vive a noite ao limite. Mas nada acontece na realidade. É dotado de uma imaginação fértil, porém já ninguém do grupo aguenta mais de 2 minutos de conversa. Não costuma ser coerente, e com dois ou três copos, tornar-se um menino ao lado até do gordo virgem que saiu pela primeira vez de casa. Há sempre um em qualquer grupo.

5 - O coreógrafo - É o pesadelo de todos os "pés de chumbo". A pista latina é o seu habitat natural e sabe todas as coreografias que as mulheres procuram. Não tem problemas em mostrar o corpo depilado, a roupa azeiteira e o corte de cabelo do momento. Está constantemente rodeado de "babes" mas não se relaciona com nenhuma.


O humor regressa à televisão generalista

por Rabiscos de um Maldisposto, em 29.08.15

Olá! Já tinha saudades de vos ver e estou a ver que engordaram imenso desde a última vez que estive por cá. Não sei se isso é bom ou mau sinal, pois por mim até podem ficar uns autênticos cachalotes portáteis que eu não me importo.

Então lá vai aparecer qualquer coisa de humor na televisão com menos de 10 anos de existência? Estava difícil eh? Pois claro, repetir até à exaustão as pegadinhas com as gargalhadas embutidas já não era bonito de facto, e finalmente a SIC decidiu apostar num dos melhores humoristas da actualidade e metê-lo a fazer qualquer coisa.

Som de Cristal é o novo programa de Bruno Nogueira que estreará hoje à noite, e ao que parece, vamos ver de perto os bastidores do mundo dos artistas de música popular portuguesa (aka pimba).

O conceito é novo e diga-se que a televisão já precisava de qualquer coisa para animar as noites de fim-de-semana. O cenário está tão pobre que de facto, qualquer coisa serve. Os portugueses já nem têm muita escolha, e nem vale a pena falar dos canais por cabo, porque a televisão generalista também está a ser paga por nós. Portanto, acho que também temos direito a uma programação com qualidade e sem programas inundados de apelos às chamadas 760. Vamos ver se o Som de Cristal dá audiências e se a televisão generalista volta a olhar para o entretenimento com “olhos de ver”.

E pronto… Amanhã há mais palavras para vocês. Ah, espera! Então e a coisa do Pinto da Costa? Afinal já foi operado? Ontem já estava todo baralhado. Do nada apanhei mais de 20 notícias de última hora com o nome do homem e quase nenhuma com certeza de nada. O desespero pela chegada do mês de Setembro é de facto notável.
Fui!


Não abandonem os imigrantes

por Rabiscos de um Maldisposto, em 27.08.15

Como é que estão? Óptimo. Têm fechado as tampas das sanitas? Não, não é pelos ratos ou ratazanas que possam surgir. Mas sim pelos migrantes que podem aparecer.

Ontem li algures pela Internet, que uma banda Wille and the Bandits (extremamente popular) encontrou um migrante dentro de uma caixa de guitarra. "Tive muita pena deles, pareciam tão desesperados e só queriam uma vida melhor. Faz-me ter consciência da sorte que temos e que não devíamos dar como garantida" – no fundo, se estivéssemos a falar de animais de estimação e da onda de despejo que normalmente costuma existir durante o Verão, faria todo o sentido. Mas sendo humanos, e neste caso especifico imigrantes, tudo leva a crer que temos um grave problema dentro da Europa e que de vez em quando nos esquecemos.

Por vezes lá surge a péssima notícia de que um grupo de imigrantes que tentou entrar na fronteira do país X, apareceu liquidado. Esses apesar de serem notícia, já não estão a deixar mazelas na consciência das pessoas. Porém, quando estes migrantes conseguem escapar com vida pelas fronteiras, o tema costuma dar pano para mangas, mas a solução continua ainda muito longe de estar à vista.

A onda de imigração é um problema sério da Europa. Não podemos fechar os olhos, nem os líderes dos países de origem destas pessoas. Porque é que estas pessoas estão a arriscar a vida desta forma? É necessário pressionar os chefes destes países a proporcionar uma vida melhor a estas pessoas! Não creio que o Kim Jong-un seja a única ameaça mundial. Temos uns quantos na Europa que estão a ser ignorados.


Cinco tipos de mulheres na noite portuguesa

por Rabiscos de um Maldisposto, em 26.08.15

Cinco tipos de mulheres na noite portuguesa:

 

1 - A bêbada - Tudo que vier à rede é peixe. Costuma ficar rapidamente embriagada e a casa de banho torna-se rapidamente o seu local de conforto. "Crava" bebidas a todos os homens que a desejam "comer", mas acaba por lhes dar com os pés assim que consegue o que quer. É rara a vez que não vomita na viatura que a traz a casa.

2 - A depravada - É a maluca do grupo que procura sexo até mesmo antes de estar na festa. Geralmente, até já tem os contactos preparados para caso algo corra mal e não conheça o tipo ideal para curtir a noite. Leva roupa extravagante, e comer ou ser comida, por menos de três homens numa noite é uma espécie de derrota para ela.

3 - A gorda - Como de costume, há sempre a gorda do grupo. É a amiga preferida das amigas, e está sempre disponível para todas as maluquices. Não costuma exigir muito: uma bebida grátis e poucas sessões ao lado da amiga que está a ser "comida" pelo tipo que tinha conhecido há cinco minutos.

4 - A falida - Nunca tem dinheiro. Crava que se farta tabaco ao grupo. Porém, costuma ser a mais vistosa e funciona como um autêntico chamariz, por isso, nunca falha quando o assunto é ir para a noite. Tende a fazer que tem memória curta.

5 - A relações públicas - Conhece toda a gente, mas antes de sair de casa, já inundou o feed de notícias dos amigos com imagens e mensagens da festa que se avizinha. "Vais perder esta fortíssima noite? - Guest comigo!", é a frase que mais utiliza, acompanhado com o número de telemóvel. Costuma entrar com o grupo na festa com os amigos, mas em pouco tempo já ninguém sabe dela. Costuma enviar mensagem no dia seguinte, a perguntar se a gorda do grupo conseguiu comer alguém.


Aquela coisa chamada... inveja

por Rabiscos de um Maldisposto, em 26.08.15

Olá! Como é que vocês estão, seus rebeldes? Já começaram a sentir os sintomas da doença causada pelo final férias? Deixem lá, isso é uma doença que passa em poucos dias. No máximo, ficam uma semana a pedir o regresso delas, mas depois lá se habituam. É o ciclo natural das coisas, não há volta a dar.

Ora, sabem o que me anda a criar um bichinho aqui no estômago? É a malta que passa o dia a falar da inveja. Não entendo esta obsessão compulsiva de estar com a palavra “inveja” na ponta da língua e do teclado. Parece impressionante, mas julgo que estamos a passar a era da cobiça e da ganância, mas só para superar os bens da vizinha do terceiro esquerdo. E porquê? Ninguém sabe.

Esta mania de tentar fazer inveja, e dizer que os outros têm inveja de nós, trata-se de um fenómeno que começou a ter mais força com a introdução das redes sociais na vida alunos da escola/ faculdade da vida. Claro que antes de este fenómeno digital surgir, esta mania já era sustentada por videntes e bruxos.
“E onde é que isto vai parar, maldisposto?” Pergunta o meu fã número um, que passa o dia a jogar jogos online e que só faz pausas para ler as minhas publicações. Meu jovem, sinceramente… não sei. Acho que ninguém tem inveja da vida miserável da maioria das pessoas que fazem questão de dizerem que têm inveja delas. Tenho muita inveja da riqueza do Bill Gates e da sua popularidade. Tenho também muita inveja do Terence Tao, um dos homens mais inteligentes do mundo. Por isso, como podes constatar, não tenho inveja de coisa barata. As unhas da Rute e o novo vestido da Andreia, não me interessam. O carro tunning do Manuel e o novo boné do Joaquim, não fazem o meu estilo. Portanto, como é que vou ter inveja disso?

Ainda me lembro quando as pessoas diziam que a privacidade era uma coisa magnífica. Hoje isso é coisa do passado e o que interessa é partilhar a vida toda pelas redes sociais e espalhar pela rua tudo o que é de bom a nosso respeito. Não é assim? Pois claro que é.


Um pouco de tudo e de nada, mas muito concentrado

por Rabiscos de um Maldisposto, em 25.08.15

Notícia de Última hora: Filha de Passos Coelho apoia pai. Catarina Padinha, apesar de ainda não ser ninguém no Instagram, vai apoiar o pai, Pedro Passos Coelho, só falta é saber como. Será que também vai fazer campanha, e surgir nos cartazes? Se assim for, será que vai usar burca?

Ora, hoje estou cheio de preguiça e não me apetece comentar temas interessantes. Há dias assim, que podemos fazer para mudar isso? Se calhar deixar o Facebook ou a Internet, mas depois como seria a minha vida? Péssima? Já não sei viver sem isto.

Fiquei a saber no mês passado que o Nuno Markl e o Zé Pedro, iriam deixar o 5 para a Meia-Noite, com muita pena minha. Contudo, hoje dou por mim a saber que estão na calha o Rui Unas (Lord) e a Filomena Cautela. O Una bem que já estava a pedir um lugar na televisão há algum tempo, e acho bem, porque acho uma pessoa cheia de talento e carismática. Já a Filomena Cautela, nunca gostei dela. É o tipo de mulher-macho que nada traz de novo. Julga-se muito rebelde, mas há quem diga que só tinha de bom o bate-chapa que oferecia às convidadas. Por isso, meh! Dispenso mais uma “Maria Capaz”.

Quem também está em foco é a Kim Kardashian. Incrível como o nome “Kardashian” já se tornou tão irritante como “Pacheco”, “Varela” ou “Peixoto”. Não há forma de o vírus Kardashian desaparecer, e já estava a demorar muito até existir ligações com os portugueses. A impressa portuguesa estava louca para que o momento acontecesse, impressionante. Diz-se que o raio da Kim Kardashian, é a nova rainha do Instagram. É preciso ter cuidado, tudo com o nome de “Kim” começa a tomar conta de qualquer coisa. Começo a ficar assustado.

Só para me despedir: “Governo ajuda pescadores com 20 euros por dia”, depois ainda dizem que não pescam nada. Que engraçados estes pescadores.

 

Ainda estou frenético depois da fantástica noite televisiva de ontem. A SIC e a TVI deram tudo por tudo, porra! Mas também diga-se que não precisavam de ir lá fora buscar a Conchita Wurst, porque bastava mandar o José Castelo Branco deixar crescer a barba, e o assunto estava resolvido. Ainda assim, gostei de ver que a Rita Pereira. Notei que estava sempre com um olho na TVI e outro na SIC. É curiosa a miúda.

Ora, vamos lá então ao que interessa hoje: “Crise leva mais pais a não pagar pensão de alimentos”, diz o JN de hoje. Ao que parece, são cada vez mais as pessoas separadas que deixam de pagar as pensões de alimentos que lhes são impostas pela Justiça. Até aqui, tudo bem, há vários motivos para que as pessoas deixem de contribuir de forma monetária a pensão de alimentos que lhes foram impostas. Contudo, tenho notado que para além de deixarem de contribuir de forma monetária, deixaram também de seguir a vida dos filhos e de se importarem com a educação dos mesmos. Ora, se estão a falar de crise, creio que será legítimo trazer também à baila a questão da crise de valores morais.

É certo que sem dinheiro, o “gato” costuma escaldar, porque neste momento o mundo mobiliza-se dessa forma. E julgo não existir outra forma de ignorar esse problema. Contudo, é certo que quem costuma assistir às notícias diárias também sabe que a grande percentagem de desemprego, e a drástica redução de rendimentos, contribuíram imenso para reduzir a qualidade de vida de cada cidadão. Mas isso não é desculpa para tudo, na minha opinião, claro.

E nisto tanto há más mães, como péssimos pais. Creio que nos dias que correm, a irresponsabilidade e a falta de valores cívicos estão em ambas as partes. Contudo, continuamos a importar-nos unicamente com valores monetários. Claro que quem normalmente fica a cargo dos filhos, tende a exigir o valor monetário, mas nem sempre é possível da outra parte retribuir. Ainda assim, a falta de dinheiro nunca é sinónimo de abandono ou não deveria ser. Uma chamada, um pequeno gesto, um passeio, há tantas formas de retribuir a falta de ajuda monetária, mesmo em períodos mais conturbados.

Claro que também há quem exija demais. E há casos em que há quem lucre com esses tais rendimentos, porque uma criança não gasta o mesmo todos os meses, nem tem todos os meses as mesmas necessidades. Uma criança nunca deixará de amar um pai ou uma mãe só porque o pai ou a mãe não mandou os 100 ou os 200 euros no final do mês. Mas se por acaso deixar, então é porque os dois pais falharam na educação que lhe deram. O amor e o ensinamento de valores cívicos são muito mais importantes do que outro valor monetário que possa estar “impedido” de ser retribuído por um período complicado de desemprego e crise monetária.


Cinco tipos de funcionários

por Rabiscos de um Maldisposto, em 23.08.15

Cinco tipos de funcionários:

 

1 - O lambe-botas – Há sempre um em qualquer posto de trabalho. Ainda assim, nem sempre o “funcionário lambe-botas” é o preferido dos chefes. São demasiado influenciáveis e fazem tudo, mas tudo mesmo, para subir de posto. Aceitam tudo que lhes é proposto, e nem se importam se forem prejudicados com isso. São cobardes e nunca têm opinião própria.

2 - O despreocupado – Horários? Produção? Rigor? Esse vocabulário não consta na lista deste funcionário. Costuma estar constantemente de bom humor, não é intriguista e raramente se chateia com algo sério. É o pesadelo de qualquer chefe de equipa ou patrão, e costuma irritar os colegas mais assertivos.

3 - O demasiado assertivo – Nem é contra nem a favor do patrão. Costuma trabalhar com gosto e empenha-se para fazer o melhor que sabe. Cumpre horários e o que lhe é exigido, porque sabe que é para isso que lhe pagam. Não é lambe-cus, e acha os lambe-botas ridículos. Não quer nem mais, nem menos do que costuma receber. Gosta de ser avaliado pelo seu esforço e competência.

4 - O resolve tudo – Há sempre uma solução para os problemas, e o funcionário resolve tudo, consegue sempre dissolver qualquer dilema. Para ele não há impossíveis, consegue desenrascar qualquer problema nem que tenha de pegar numa pedra e num pequeno fusível e fazer daquilo, uma grande engenhoca milagrosa.

5 - O trapaceiro – É simplesmente detestável. Intriguista, mentiroso, conflituoso. Enfim, o funcionário trapaceiro é aquele individuo que está sempre envolvido nos problemas. Apesar de ser dos menos procurados, há sempre uma ovelha negra em qualquer posto de trabalho. O seu objectivo não é unicamente ganhar dinheiro, é também procurar um pouco de diversão, criando conflitos entre os colegas. Nas horas vagas também procura dar umas picadas aos superiores hierárquicos.


Não valorizo a morte, nem alimento sonhos excêntricos

por Rabiscos de um Maldisposto, em 22.08.15

Olá! Como vai isso? Estava a brincar, pois não estou interessado em saber.

Ora, ontem como de costume, dei mais uma opinião sobre um tema que está a gerar uma onda de solidariedade pelo Facebook. Chamaram-me vários nomes engraçados, mas poucos souberam respeitar a minha opinião. Ficaria surpreendido se acontecesse o contrário, afinal de contas estamos na era da Internet.

Portanto, só mesmo para contextualizar: Horácio Nunes, emigrante português na Suíça, tem um cancro terminal, mais especificamente um cancro cerebral, maligno e galopante. A família, mais concretamente a sobrinha, abriu uma página no Facebook para angariar fundos para concretizar um último desejo do tio. “O meu tio já não comunica, mas entende tudo que lhe dizem, mas enquanto ainda o conseguia fazer, deixou o seu maior desejo: QUE O TROUXESSEM PARA CASA, PARA PORTUGAL! Nunca pensamos ser tão difícil cumprir o seu último desejo. Quando colocamos esta vontade aos médicos, logo nos disseram que teria que regressar num transporte especial. Um avião médico, com condições especiais, acompanhado por uma equipa médica. Transporte esse que custa a quantia exorbitante de 15 000 Francos!! Dinheiro que a minha tia e a minha prima não têm!”

Respeitando a tristeza da família e o desejo do pobre homem, tenho a dizer que tudo não passa de um sonho ou desejo absolutamente excêntrico. Acho sinceramente que há quem valorize demasiado a morte, onde irá morrer e como. E eu não partilho da mesma opinião.
Não conheço o Horácio Nunes, nem conheço especificamente o caso dele nem tão pouco sei se este caso é real, mas independentemente disso tudo, o Horácio já não tem cura. Portanto, por mais cruéis que sejam estas palavras, o querer morrer em casa, mais concretamente em Portugal, é um desejo legítimo mas dado ao custo monetário envolvido, na minha opinião tudo não passa de um desejo excêntrico e egoísta.

Talvez para um jogador de futebol, ou para um gestor ultra milionário 15 mil euros, não seja uma quantia de relevo, mas para um simples cidadão, 15 mil euros é ainda uma quantia significativa. Mas, e porque não investir esse dinheiro em busca da cura? Porque não investir essa quantia para reintegrar pessoas que neste momento estão moribundas na sociedade? Porque não investir esses 15 mil euros, na criação de “novas” vidas? Por mais cruéis que sejam as minhas palavras, eu considero esse sonho uma excentricidade. Principalmente numa época em que a crise é uma palavra presente e sentida no dia-a-dia.

O sonho é legítimo, o peditório é legítimo e a onda de solidariedade também é. Mas creio que pensar de forma mais abrangente também seja lícita, independente de quem seja a pessoa, e o que fez na vida. O que sabemos é que o fim da vida do Horácio está perto, (infelizmente) mas o dinheiro que está a ser mobilizado para cumprir um “sonho”, poderia ajudar a dar vida e a curar vidas.

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